Diante da popularização do Outubro Rosa, mês dedicado à
conscientização sobre o câncer de mama — tumor mais comum entre as mulheres –,
surge uma boa notícia. Levantamento recente do Icesp (Instituto do Câncer do
Estado de São Paulo) demonstra que mais de 60% das pacientes estão chegando ao
hospital com a doença ainda em estágio inicial. Isso tem grande relevância,
pois o diagnóstico precoce permite tratamentos mais eficazes, menos agressivos
e com grande chance de estabilizar a doença para que ela não se espalhe para
outros órgãos (metástase).
O estudo analisou atendimentos realizados durante um período
de cinco anos, totalizando mais de 4 mil pacientes.
Algumas estratégias simples podem ajudar a diminuir o
desconforto na hora do exame:
Tente agendar a mamografia quando suas mamas estiverem menos
sensíveis, ou seja, depois da menstruação;
Tome um analgésico antes do exame para aliviar a dor
(pergunte ao seu ginecologista qual é o mais indicado) e deixe que a técnica
saiba que você pode estar com os seios sensíveis. Ela poderá, assim, ser capaz
de tornar o exame menos doloroso, oferecendo uma experiência positiva.
A oncologista destaca ainda que, apesar da importância da
mamografia e do auto-exame, a mudança de hábitos é fator crucial na luta contra
o câncer. “Os exames nada mais são de que uma ‘foto’ de que hoje está tudo bem,
correto? Mas, se você continua fazendo a mesma coisa que sempre faz, ou seja,
comer extremamente mal, não fazer nenhum tipo de atividade física, talvez um
dia esse exame fique ruim. O que eu sempre falo: não adianta só fazer o exame e
achar que vai ficar tudo bem. É uma prevenção secundária. Mudar hábitos também
deve ser incorporado à rotina da mulher.”