Para a busca
de solução e até mesmo resolver o impasse envolvendo os médicos ortopedistas,
que decidiram, desde o dia 10 de janeiro, atender somente casos de urgência, o
provedor do Hospital Cesar Leite, Sebastião Onofre de Carvalho, procurou a 4ª
Promotoria de Justiça. O provedor foi acompanhado pela administradora do HCL,
Ana Lígia de Assis, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Nelson de
Abreu e o conselheiro Marivaldo Anselmo, para juntos, passarem as principais
informações a respeito da situação no atendimento dos plantões da
Ortopedia/Traumatologia do
Hospital Cesar Leite.
Durante uma
hora e meia, o grupo expôs a preocupação quanto ao posicionamento dos
ortopedistas que decidiram limitar o atendimento, por estarem recebendo aquém
do esperado ao assumirem muita responsabilidade nos casos de alta complexidade.
Nos ofícios enviados pelos profissionais ao provedor, eles reivindicam
equiparação do valor do plantão igual aos obstetras.
Os
representantes do Hospital Cesar Leite, Sebastião Onofre de Carvalho e Ana
Lígia, bem como os membros do Conselho Municipal de Saúde, Nelson de Abreu e
Marivaldo Anselmo, disseram à Promotora
de Justiça e Curadora da saúde no município, Dra. Marina Brandão Póvoa, que o
atendimento passou a ser feito somente em casos de urgência ortopédica, que são
as fraturas expostas, luxações, fraturas supracondilianas em crianças, artrites
sépticas, síndrome compartimental aguda e fraturas de fêmur em idosos.
De acordo com
Marina Brandão Póvoa, muitas coisas precisam ser regulamentadas, principalmente
o acompanhamento a ser feito por uma equipe de auditores, com o objetivo de
entender como está o atendimento na área da saúde no município. Marina também
sugeriu o aprimoramento da Auditoria da Secretaria Municipal de Saúde para
averiguar todas essas situações. "Estarei averiguando e, realizando uma
análise desses casos de urgência/emergência. Quanto a situação do atendimento,
caberá ao diálogo entre a provedoria e os ortopedistas", ressaltou a promotora
Marina Brandão.
O provedor do
HCL, Sebastião Onofre de Carvalho, aguarda que a promotoria possa estar
avaliando a situação que foi apresentada e, até mesmo o que foi repassado pelos
representantes do Conselho Municipal de Saúde, que solicitaram junto ao
Ministério Público Estadual ajuda às pessoas que ficam um bom tempo na espera
por atendimento. "Os ortopedistas querem um valor considerável e,
infelizmente o hospital não tem como pagar", reiterou Sebastião Onofre de
Carvalho.
Informações: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Manhuaçu