Balanço da Secretaria de Estado da
Saúde aponta avanço de quase três vezes mais de registros da doença desde a
segunda-feira passada. Chikungunya também cresceu
Os casos prováveis de dengue em Minas
Gerais quase que triplicaram em apenas uma semana. Na segunda-feira passada,
boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) apontava para um total de 476
pessoas infectadas em 2018. Na segunda-feira, já somavam 1.204 registros da
doença.
Embora, até o momento, seja o janeiro com menor número de contaminações
dos últimos nove anos, a população não deve baixar a guarda no combate aos
focos do Aedes aegypti. O mosquito é o transmissor da enfermidade, da
chikungunya, do zika vírus e, em áreas urbanas, da febre amarela.
Até o momento, há um óbito em
investigação para dengue este ano. Em 2017, foram confirmadas 15 mortes pela
doença, sendo que em janeiro eram 4.815 casos e ao final do ano somavam 28.431
pessoas infectadas. Porém, foi em 2010 que a dengue teve um surto, com 212.543
registros.
Já a febre chikungunya também
apresentou crescimento expressivo no comparativo do balanço divulgado hoje pela
SES-MG e o anterior. De 67 notificações da doença, agora já são 219 casos
prováveis. Não há registro de mortes. Em 2017 foi o ano com maior número de
pessoas
provavelmente infectadas pela chikungunya, um total de 16.728, com 13
óbitos, superando todas as marcas anteriores no estado.
Nas últimas quatro semanas, entre 17
de dezembro e 13 de janeiro, Minas apresentou um município em média incidência
de casos prováveis de chikungunya, 36 em baixa incidência e nenhum município em
alta e 816 estão sem registro de casos prováveis.
Já o zika vírus, somam seis casos este
ano. Em 2017 foram registrados 755 casos prováveis da doença, sendo 138 em
gestantes. Desse total, 74 gestantes tiveram confirmação pelo critério
laboratorial.
Manhuaçu
Em Manhuaçu o trabalho de
conscientização e em campo das equipes do Setor de Vigilância Ambiental da
Secretaria Municipal de Saúde tem apresentado resultados favoráveis. Nas últimas quatro semanas foram notificados
quatro casos suspeitos de dengue, sendo que um deles foi confirmado. Há também
o registro de um caso suspeito de chikungunya e outro de zika, mas ambos sem
confirmação laboratorial.
Nesta semana foi iniciada uma campanha
publicitária no rádio para orientar e convocar a população para que esta
desempenhe seu papel no combate ao Aedes aegypti, transmissor das referidas
doenças.