A 15ª Conferência Nacional de Saúde, coordenada pelo
Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Saúde, realizada, na semana
passada, em Brasília (DF) terminou a aprovação de oito diretrizes, 40
proposições e 27 moções resultantes das discussões em 28 grupos de trabalho,
dos quais participaram usuários, gestores, trabalhadores do Sistema Único de
Saúde (SUS) em todo o país, e representantes de Prestadores de Serviço como é o
caso de Sulamita Heringer Bernardino, do Hospital César Leite em Manhuaçu.
Segundo ela, os produtos desta conferência “são documentos
de gestão e do controle social para o funcionamento do SUS nos próximos quatro
anos, e o relatório final, aprovado em plenária, será entregue aos gestores da
Saúde na União, Estados e Municípios para monitoramento pelos conselhos de
saúde, que promovem reuniões mensais.
Para Ederson Alves da Silva, vice-presidente do Conselho
Estadual de Saúde de Minas Gerais, a 15ª CNS foi tão importante quanto a 8ª
Conferência, em 1986, ocasião em que foram desenhadas as diretrizes que criaram
o SUS, ratificadas na Constituição de 1988.
No último dia da Conferencia, a Presidenta Dilma Rousseff,
fez sua segunda aparição pública após autorização de impeachment. “Estamos
juntos nessa luta, que vai nos exigir muito diálogo e trabalho. Até 2018, eu e
meu governo seremos incansáveis na tarefa de construir saúde de qualidade para
cuidar bem dos brasileiros”, garantiu a presidenta, acompanhada pelos ministros
da Saúde, Marcelo Castro, e da Casa Civil, Jaques Wagner, diante de 6,5 mil
participantes da 15ª Conferência Nacional de Saúde que lotaram o Centro de
Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), nesta sexta-feira (04).
Além de Sulamita Heringer Bernardino (Representante dos
Prestadores de Serviços em Saúde – HCL), a região esteve representada com os
conselheiros de saúde de Manhuaçu: Fernando Rocha - Trabalhador de Saúde;
Gleisa Otoni - Representante dos Usuários; e Fátima Mayrinck - Representante da
Gestão Municipal.
Carlos Henrique Cruz