PÁGINAS

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Conselho de Saúde de Manhuaçu se reúne na Apae e busca mais fortalecimento em 2015

A reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde (CMS) no mês de dezembro aconteceu no salão de eventos da APAE, no bairro Alfa Sul, na quarta-feira, 10/12. Após uma breve abertura foi servido um delicioso jantar preparado pelo setor de nutrição da Secretaria Municipal de Saúde. Os conselheiros voltarão a se reunir no mês de fevereiro de 2015.

Atividades do CMS em 2014

A secretária executiva do CMS, Elisabeth Malta Marçal, apresentou um breve resumo do que foi discutido, aprovado e encaminhado pelos conselheiros de saúde em 2014. Destacam-se encaminhamentos e denúncias feitas junto aos Ministérios Público Estadual e Federal, Promotoria Pública, além de inúmeras solicitações oficiais à Secretaria de Saúde, além de consultas ao Conselho Estadual de Saúde (CES/MG).

Fortalecimento do CMS

Embora o CMS tenha tido dias difíceis em 2014, com várias demandas debatidas e cobradas junto a Secretaria de Saúde e aos demais órgãos e poderes competentes, poucos resultados foram apurados. Mas, como disse a conselheira Ana Lígia de Assis, o conselho sai fortalecido de vários bons embates acontecidos em suas reuniões, entendendo, que não pode ceder e sim continuar na luta para melhoria da saúde pública.

Mônica Abib, coordenadora do Centro Viva Vida (CVV), apresentou mais um serviço positivo dos serviços prestados pelo CVV, agora selecionado pelo Ministério da Saúde no concurso Inova/SUS, pela excelência de seus atendimentos e procedimentos.

Ao final, o presidente do CMS, Nelson de Abreu, desejou um feliz natal e próspero 2015 a todos os presentes.





















segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sete passos para manter o seu intestino saudável

O câncer de cólon e reto, que também pode ser chamado de câncer de intestino, é um dos mais incidentes do Brasil, com 30 mil novos casos estimados por ano pelo Institui Nacional do Câncer (Inca). Esse tipo de câncer fica atrás apenas dos de pele não melanoma, próstata e mama feminina. O principal fator de risco para esse tipo de câncer é o histórico familiar. Segundo a proctologista Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador, a genética atua um papel primordial da gênese do câncer e ainda tem uma força maior que fatores externos. No entanto, qualquer um pode se beneficiar dessa lista de bons hábitos para manter o intestino sempre em ordem, afastando o câncer de cólon e reto ou mesmo outros problemas relacionados ao órgão, como a presença de pólipos - pequenos acúmulos de pele que podem, inclusive, ser um sinal de alerta para o câncer. Confira:

Faça os exames regularmente

O teste mais específico para avaliação direta do intestino grosso e reto é a colonoscopia. "Trata-se de uma endoscopia feita pelo ânus que permite a visualização direta de toda a mucosa intestinal em sua circunferência, desde o reto até o íleo terminal (fim do intestino delgado) e possibilitando coleta de material para análise", afirma a proctologia Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador. "A cápsula endoscópica é um exame que também permite a visualização da luz intestinal, mas não permite biópsias, e é utilizado quando existem lesões obstrutivas que impossibilitam a passagem do colonoscópio ou quando quer se avaliar o intestino delgado, segmento de difícil acesso pelos endoscópios", completa. Existem também testes indiretos radiológicos dos cólons, que são o clister opaco e a colonoscopia virtual. Esses exames desenham a luz intestinal e pode encontrar lesões de mucosa maiores que 6 mm.

Um estudo feito por pesquisadores do Massachusetts General Hospital Gastrointestinal Unit descobriu que fazer uma colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 50 anos de idade poderia evitar 40% dos casos de câncer colorretal. O estudo acompanhou mais de 89 mil profissionais de saúde durante um período de 20 anos e foi publicado no New England Journal of Medicine. A colonoscopia se tornou exame de rotina como prevenção de câncer colorretal, e deve começar a ser feito a partir dos 50 anos de idade para pessoa sem histórico familiar da doença. Aqueles que possuem fatores de risco devem incluir o exame na rotina após os 40 anos ou 10 anos antes da idade do caso mais precoce na família. "A colonoscopia também pode ser indicada em investigação de dores abdominais, alteração do hábito intestinal, hemorragias pelo ânus, diarreias e outras queixas relacionadas", explica a especialista. Se os exames forem normais, devem ser repetidos a cada cinco ou dez anos. Já o resultado alterado deve ser repetido conforme orientação do médico.

Cuide de doenças do cólon e reto

Além da história genética, a presença de doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a doença de Crohn e a retrocolite ulcerativa, aumenta o risco de câncer de cólon e reto. "Isso acontece devido ao estímulo inflamatório constante, que culmina acelerando a multiplicação celular", afirma a proctologista Daniele. Portanto, pacientes portadores dessas doenças devem manter uma regularidade maior do exame: de um modo geral, anualmente após oito anos de doença se portador de colites ou uma vez a cada dois anos se tiver uma doença que afeta um segmento específico do intestino, como diverticulite.

Evite alguns alimentos

Hábitos alimentares nocivos, como o consumo excessivo de carne vermelha, embutidos, enlatados e defumados excessivamente não são saudáveis para o intestino. "A digestão desses alimentos resulta na produção de metabólitos, substâncias tóxicas que podem ser o estopim para transformação genética das células da mucosa no intestino grosso, se muito tempo em contato com a mucosa intestinal", afirma a proctologista Daniele. Segundo a proctologista Gilmara da Silva Aguiar, do Hospital Santa Cruz de São Paulo, o consumo de carne vermelha deve ser limitado a 200g por semana - entre uma a duas vezes por semana - para aqueles em grupo de risco para doenças do intestino, enquanto os outros tipos de alimento devem ser evitados ao máximo. "Na verdade, muitos estudos demonstraram que as carnes processadas aumentam o risco de câncer mais do que o consumo de carne não processada", alerta o cirurgião oncologista Samuel Aguiar Junior, diretor de tumores colorretais do A.C.Camargo Cancer Center. O motivo é o mesmo: substâncias cancerígenas que são formadas a partir do método de processamento da carne.

Coma mais fibras

O consumo de frutas, legumes, verduras e grãos integrais aumenta a quantidade de bactérias do intestino, ajudando no seu pleno funcionamento. Com a microbiota (flora intestinal) funcionando a todo vapor, é mais fácil para o órgão suprimir a atividade de outras bactérias que são nocivas e podem formar substancias tóxicas. "Além disso, um intestino saudável ajuda a eliminar com regularidade os metabólitos tóxicos do organismo na evacuação", lembra a proctologista Daniele. Segundo o oncologista Samuel, as fibras das frutas, verduras e cereais regularizam o trânsito, diminuindo o tempo de exposição da mucosa intestinal a substâncias potencialmente cancerígenas.

Controle o peso

Estar com o peso acima do que é considerado saudável também pode ser um fator de risco para o câncer de intestino. Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology revelou que a obesidade e acúmulo de gordura abdominal aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer de cólon e reto. A análise foi liderada por uma especialista da Maastricht University, na Holanda e contou com a participação de 120 mil adultos holandeses com idade entre 55 e 69 anos. Após avaliar cada um dos indivíduos, os cientistas constataram que homens com sobrepeso significativo ou em início de obesidade tinham um risco 25% maior de ter câncer colorretal. Além disso, aqueles cujo tamanho da cintura era significativamente maior apresentaram um risco 63% maior de ter esse tipo de câncer. "O desequilíbrio metabólico, que inclui sobrepeso, obesidade e diabetes, aumenta o risco de câncer de intestino", explica o cirurgião oncologista Samuel. E a diminuição da circunferência abdominal interfere nos níveis de insulina e glicose, contribuindo para uma melhor regularização do metaboslismo. O papel da atividade física regular é fundamental para esse equilíbrio.

Faça exercícios

Segundo o oncologista Rui Fernando Weschenfelder, do Grupo de Trabalho e Estudos do Câncer Gastro-Intestinal da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, a prática de exercícios físicos regularmente reduz em 24% a incidência de câncer de intestino. "Um conjunto de 52 estudos científicos demonstrou que pessoas que se exercitam de forma regular têm menos chance de desenvolver este tipo de câncer quando comparados a pessoas sedentárias", diz. Inclua pelo menos 30 minutos de atividade física moderada em cinco dias da semana ? isso ajudará seu intestino a funcionar melhor, estimulando a movimentação do órgão, além de contribuir para diminuição do estresse e controle do peso, ambos fatores conhecidos para aumentar o risco de câncer.

Modere no álcool

"A relação direta entre álcool e câncer de intestino não está completamente estabelecida, como acontece com carne vermelha, frutas e verduras e exercício físico", explica o oncologista Samuel. Entretanto, é sabido que pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool estão em maior risco para desenvolver a doença. "Este risco é maior para pessoas que ingerem mais de 45 g de álcool por dia (equivalente a aproximadamente três latas de cerveja de 350 mL, três taças de vinho de 150 mL ou três doses de uísque de 40 mL)", explica o oncologista Rui Fernando. Entretanto, o especialista afirma que é importante lembrar que pequenas quantidades de álcool podem ter efeitos benéficos para a saúde, mas por outro lado mesmo pequenas doses podem ser problemáticas para pessoas com risco para alcoolismo. Dessa forma, é importante ficar atento para o histórico familiar do problema e conversar com seu médico, verificando se é adequado manter o consumo moderado da bebida.

Pare de fumar

Hoje existem mais de 100 estudos científicos comprovando que o cigarro é causa de câncer de intestino, aponta o oncologista Rui Fernando. "De forma global, quem fuma tem 18% mais chance de desenvolver câncer de cólon e reto quando comparado ao não-fumante", completa o especialista. Isso acontece porque as substâncias tóxicas do cigarro estimulam mutações genéticas em todo o organismo, podendo favorecer uma série de cânceres.


www.minhavida.com.br 

sábado, 4 de outubro de 2014

Manhuaçu: Município recebe capacitação microrregional de conselheiros de saúde

Representantes de várias cidades da microrregião de Manhuaçu e de outros municípios, participaram do curso de capacitação de conselheiros de saúde, promovido pelo Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais, com apoio do Conselho Municipal de Saúde Local. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores, nos dias 26 e 27/09, com os temas “Controle Social e Gestão” e “Orçamento e Financiamento”. Esta é a segunda etapa da capacitação.

O evento foi aberto na sexta-feira, 26/09, com a presença do presidente do Conselho Municipal de Saúde de Manhuaçu, Nelson de Abreu, do secretário municipal de Saúde, Dr. José Rafael e do presidente da Câmara de Vereadores, Maurício Jr.

Cidades participantes

Os participantes da capacitação e a equipe responsável vieram de Ipanema, Coronel Fabriciano, Belo Horizonte, Mutum, Fervedouro, Reduto, Divino, Santa Margarida, Abre Campo, Uberlândia, Luisburgo, Alto Caparaó, Manhumirim, Simonésia, Orizânia, Itamonte, Itamarati de Minas, Lajinha e Manhuaçu.

Insatisfação 

Os conselheiros de saúde de Manhuaçu cobravam uma capacitação, entretanto, houve questionamentos. Alguns conselheiros reclamaram da falta de oportunidades para esclarecer dúvidas.


Luiz Nascimento 

domingo, 28 de setembro de 2014

Papel dos conselheiros de saúde

O ponto de partida da atuação dos conselheiros de saúde são as necessidades da comunidade. Os conselheiros são a ligação entre o conselho de saúde e o grupo social que representam.

Com a Lei Orgânica da Saúde e, também, com a Emenda Constitucional 29/2000, a existência e o funcionamento dos conselhos de saúde passaram a ser obrigatórios para que estados, o DF e os municípios possam receber recursos federais.

Como não existe hierarquia entre União, estados, DF e municípios, esses são livres para definir, em seus Planos de Saúde, os meios pelos quais o dinheiro transferido pelo governo  federal será aplicado na saúde. No entanto, os planos estaduais, distrital e municipais de saúde devem estar em harmonia com o Plano Nacional de Saúde. Os Planos de Saúde devem ser submetidos à aprovação dos conselhos de saúde.

Cada conselheiro representa uma parte da sociedade e está no conselho para levar as necessidades e as sugestões da sua comunidade para as políticas de saúde. Os conselhos de saúde são aliados da secretaria de saúde na busca de um sistema de saúde melhor para todos. Não há subordinação entre conselho de saúde e prefeitura ou secretaria de saúde.

Mas atenção

Todos devem se ajudar com o objetivo de ajudar a sociedade. Não podemos confundir o trabalho do conselho de saúde com o  trabalho da Secretaria de Saúde. O conselho, em linhas gerais,  propõe o que deve constar na política de saúde e fiscaliza sua  execução e a utilização de recursos financeiros. A Secretaria de Saúde executa a política de saúde.

Em síntese: a Secretaria de Saúde, que compõe o Poder Executivo, executa a política de saúde; o conselho de saúde faz propostas e fiscaliza a execução dessa política. É importante lembrar que os conselheiros de saúde têm o papel fundamental de acompanhar, de perto, como está a saúde da população e a qualidade dos serviços oferecidos.

Isso acontece porque o conselheiro pode chegar onde, muitas vezes, os gestores ou outras autoridades não podem ir. Por isso, é muito bom que os conselheiros estejam sempre muito bem informados a respeito das seguintes questões:

• A quem se destina o atendimento em determinada unidade de saúde, ou em determinado programa, ou seja, qual é a população-alvo dos serviços prestados por determinada unidade de saúde?

• Quais os problemas de saúde mais comuns na população?

• Qual o número de atendimentos realizados nos postos/centros de saúde, maternidades e hospitais, a cada mês?

• Quais as especialidades oferecidas nas unidades de saúde e o número de consultas realizadas por especialidade nessas unidades de saúde (por exemplo, na pediatria, na cardiologia, na clínica-geral)?

• Há falta de médicos especialistas na região? Se houver, em quais especialidades?

• Quantas crianças que devem ser vacinadas?

• Qual a quantidade de vacinas disponíveis para as próximas campanhas e qual o número de doses previstas para serem aplicadas?

• Qual a previsão da quantidade de gestantes que devem fazer o pré-natal nos próximos meses em cada unidade de saúde?

• Quantos leitos hospitalares há na rede pública, em sua região (cidade ou estado)? Quanto tempo, em média, esses leitos ficam ocupados? Quais os principais problemas de saúde que levam às internações na rede pública?

• Quais são os hospitais privados que têm convênio com o SUS e qual o número de vagas para usuários do SUS nesses hospitais?

• Nos hospitais privados que têm convênio com o SUS, qual é a qualidade do serviço prestado?

• Quais são os serviços disponíveis para a população? Há carência de determinados serviços? A população está indo procurar ajuda em outras cidades?
Além de estar atento a essas questões, o conselheiro deve rever o relatório da última conferência de saúde e acompanhar suas deliberações.


Fonte: Orientações para Conselheiros de Saúde/publicação do TCU

Vacina HPV é segura, confirmam autoridades de saúde

As Sociedades Brasileiras de: Imunizações (SBIm), Infectologia (SBI) e Pediatria (SBP), a Sociedade Latinoamericana de Infectologia Pediátrica (SLIPE) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), enfatizam a necessidade das meninas brasileiras, de 11 a 13 anos de idade, receberem a segunda dose da vacina HPV nos postos de vacinação e escolas de todo país, com o objetivo de uma adequada proteção contra as infecções causadas pelo vírus que são relacionadas a vários tipos de câncer, especialmente o de colo uterino.

O Brasil alcançou, com a primeira etapa da vacinação em março de 2014, coberturas vacinais elevadíssimas, ao redor de 90% do público alvo. São números expressivos que confirmam a adesão da população brasileira às imunizações e a confiança em nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Foram mais de 4.000.000 de doses aplicadas, sem registros de eventos adversos graves que pudessem ser atribuídos à vacina.

Em todo o mundo já foram aplicadas mais de 180 milhões de doses desta vacina, com excelente perfil de segurança. Estudos pós-licenciamento, realizados especialmente nos Estados Unidos e Austrália, comprovam que a vacina é segura e eficaz.

Nos Estados Unidos, que contam com um excelente sistema de registro de eventos adversos, uma recente publicação do Center for Disease Control and Prevention (CDC), avaliou os cerca de 22.000 eventos adversos temporalmente relacionados à vacinação, após a administração de mais de 67 milhões de doses (incidência de 0,03%).

Não se verificou, até o momento, nenhuma associação causal entre a vacina e algum evento adverso grave.

Outro grande estudo realizado na Dinamarca e Suécia analisou os dados de segurança após a aplicação de quase 700.000 doses da vacina em meninas. Não se observou aumento da incidência de doenças neurológicas, autoimunes ou vasculares.

Os eventos adversos mais comumente relacionados à vacina HPV são os comuns às outras vacinas: reações locais (dor, inchaço, e vermelhidão), cefaléia e febre em menor incidência. Eventualmente desmaios podem ocorrer, fato não raro de ser observado ao se aplicar medicações injetáveis em adolescentes, e não relacionado especificamente à vacina HPV.

É importante, por isso, enfatizar que após vários anos de experiência com a vacina em diversos programas de imunização em todo o mundo, a vacina HPV demonstrou-se segura e não foi associada a eventos adversos sérios.

A vacinação das meninas no início da puberdade oferece inequívoca possibilidade de prevenção primária que, associada às ações de rastreamento do câncer do colo de útero, permitirá, em futuro próximo, reduzir a enorme carga da doença em nossa população.


Fonte: Setor de Vigilância em Saúde de Manhuaçu

Tempo seco e os males causados à saúde

Quando fazem a previsão do tempo, os meteorologistas chamam sempre a atenção para a umidade relativa do ar, ou seja, sobre a quantidade de vapor d’água contido na atmosfera em relação à quantidade máxima que poderia suportar nessa mesma temperatura (ponto de saturação). Nos períodos de longa estiagem característicos do final do inverno, a umidade do ar cai muito e fica mais alta nos dias quentes de verão, por causa da evaporação que ocorre depois das pancadas de chuva.

Os meteorologistas se preocupam com a umidade relativa do ar, porque ela representa uma variável meteorológica que pode afetar o organismo de todos os seres vivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Acima desses valores, o ar fica praticamente saturado de vapor d’água, o que interfere no nosso mecanismo de controle da temperatura corporal exercido pela transpiração. Quanto mais alta a temperatura e mais úmido o ar, mais lenta será a evaporação do suor, que ajuda a dissipar o calor e a resfriar o corpo. Algumas medidas simples podem ajudar a aliviar essa sensação de desconforto e mal-estar.

No extremo oposto, tempo seco demais e baixa umidade do ar causam danos maiores para a saúde. Além de dificultarem a dispersão de gases poluentes, que agravam a situação, provocam o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. Baixa umidade do ar deixa também o sangue mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias. Mesmo quando a temperatura sobe, o ar seco faz seus estragos, pois acelera a absorção do suor pelo ambiente e resseca a pele.

Quanto mais quente o ar nos períodos de longa estiagem, menor a umidade do ar. O horário crítico, em geral, ocorre entre 15h e 16h. Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes: dor de cabeça, complicações alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.

Não está em nossas mãos controlar as variações climáticas que afetam o organismo. No entanto, cabe a nós tomar algumas precauções que podem preservar nossa saúde e melhorar a qualidade de vida especialmente nos períodos em que a umidade do ar está baixa.

Cuidados pessoais

* Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz;

* Procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes;

* Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento;

* Evite a prática de exercícios físicos entre 10h e 16 h;

* Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de 
deitar;

* Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol;

* Aproveite o vapor produzido pela água quente durante o banho para lubrificar as narinas

Cuidados com o ambiente

* Ponha toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos aposentos, principalmente nos quartos de dormir;

* Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções oportunistas das vias aéreas;

* Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis cortinas e carpetes;

* Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Se não for possível utilizar aspiradores, utilize panos úmidos;

* Ligue os ventiladores de teto para cima. Ligados para baixo, levantam a poeira que se mistura no ar que você vai respirar.

* Deixe o carro em casa, sempre que possível; aproveite para dar uma caminhada quando for percorrer distâncias menores;

* Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desatenção.


Fonte: www.drauziovarella.com.br

São Pedro: Integração em prol da saúde

O Programa Saúde na Escola (PSE) contribui para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos à saúde e atenção à saúde, visando o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens da rede pública de ensino.

A ESF São Pedro do Avaí, juntamente, com a equipe da Escola Estadual Ana Mendes Pereira Dutra trabalham em prol de uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania. A finalidade do programa é investir na formação de comportamentos favoráveis à saúde e ao bem estar desde a infância. Se uma criança cresce em meio a uma vida saudável, a tendência é que se torne um adulto saudável.

Várias atividades foram realizadas desde avaliações odontológicas, acuidade visual, calendário de vacina e nutricionais com acompanhamento de peso/altura. Além deste trabalho foram organizadas palestras educativas com os temas: Drogas ilícitas e lícitas, alimentação saudável, direitos reprodutivos – consequências de uma gravidez na adolescência, e doenças sexualmente transmissíveis – DST.

O trabalho iniciou-se em junho na escola, chegando ao final do primeiro ciclo em agosto. Agora segue a próxima fase, todos os alunos avaliados que tiveram por algum motivo seus exames alterados serão avaliados por médicos e especialistas. 

A enfermeira Flávia Silva Cardoso agradeceu o envolvimento dos profissionais da ESF, juntamente, com o NASF e todos da Escola Estadual Ana Mendes Pereira Dutra. “O trabalho só foi possível devido o interesse e empenho de todos. O nosso trabalho visa fazer a diferença e estabelecer condições iguais de oportunidade de educação a todos independente de raça, idade e qualquer tipo de diferença, cultura de paz e local”, enfatizou.


Informações ESF São Pedro do Avaí

Conselheiros aprovam Plano de Saúde do Município

Na reunião extraordinária do Conselho de Saúde, realizada no dia 17/09, a enfermeira Roberta Mendes e Maria de Luz Soares, do setor de planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, apresentaram o Plano Municipal de Saúde para o período de 2014/2017. O Plano valoriza as propostas aprovadas na última Conferência Municipal de Saúde. Deste planejamento sairá a Programação Anual de Saúde.

Antes de ser apresentado aos conselheiros, todos os membros do CMS receberam cópia do documento com antecedência para uma análise antes de ser colocado em pauta. Após vários questionamentos, alguns conselheiros apresentaram sugestões de modificações, de acordo com as propostas aprovadas na última Conferência de Saúde. As observações foram acolhidas pela equipe e as modificações sugeridas feitas.  O atual Plano é baseado no relatório de gestão de 2013.

Uma comissão composta dos conselheiros Altair, Dilson e Maria Imaculada Dutra, acompanhará o desenvolvimento da Programação Anual de Saúde.

Palavra do vice-presidente

No início da reunião, o vice-presidente do CMS, Raimundo Ferreira Lopes, falou da importância de os conselheiros estarem unidos em prol de conquistas para uma melhoria na saúde pública do município. Frisando a falta de apoio às demandas apresentadas pelo CMS, Lopes pediu os conselheiros para que todos busquem na união a força para conquistar o que necessário em prol da coletividade. Clima e divisão entre os conselheiros só enfraquece o CMS, ao que parece, o que muitos querem, mas não conseguirão.

A conselheira Maria Imaculada Dutra,  disse que a luta de todos os membros do CMS deve ser pela saúde pública, que precisa ser discutida e debatida com seriedade por todos.


Ao final da reunião, a conselheira Dorca fez várias considerações e questionou a Secretaria Municipal de Saúde em vários pontos, um deles a assinatura de convênio para implantação do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), sem apreciação do CMS.

Luiz Nascimento

sábado, 13 de setembro de 2014

Odontologia é tema da reunião do Conselho Municipal de Saúde


Os conselheiros de saúde de Manhuaçu se reuniram na quarta-feira, 10/09, para apreciação dos assuntos ligados à saúde pública. Mais uma vez houve boa participação com momentos mais intensos e acalorados. Os temas abordados foram a implantação de novos consultórios de saúde bucal e do CEO (Centro de Aprendizagem Odontológicas).


No início, a secretária executiva do Conselho fez a leitura das atas das últimas duas reuniões. Em seguida, o presidente Nelson de Abreu passou a palavra ao coordenador de saúde bucal da Secretaria Municipal de Saúde, Keller Filgueiras.

Em sua exposição Filgueiras pediu a aprovação dos conselheiros para a implantação de mais 6 consultórios odontológicos, sendo 3 previstas ainda para este ano, duas para 2015 e uma para 2016. Houve vários questionamentos por parte dos conselheiros, sobretudo com relação ao tempo para se implantar mais 3 consultórios ainda neste ano, visto que estamos em meados de setembro. Até mesmo o coordenador entende que o espaço de tempo é pequeno, mas esclareceu que aprovação deveria acontecer neste momento devido a cumprimentos de prazos.

CEO

O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Manhuaçu, mais uma vez foi tema na reunião do Conselho de Saúde. Por várias vezes este assunto entrou em debate, tendo o Conselho já aprovado a implantação do Centro, mas até o momento os serviços não são prestados aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).

Ao final, o clima ficou tenso por conta da transferência de dois consultórios que estavam na secretaria de Saúde para duas unidades (Engenho da Serra e Dom Corrêa). O coordenador de saúde bucal esclareceu os motivos de ter levado os consultórios para as referidas unidades sem antes passar pelo Conselho. Houve alteração de ânimos e a reunião foi encerrada sem o cumprimento total da pauta do dia e dos assuntos gerais.


Assessoria do CMS

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

HCL presta contas no Conselho. Leia assuntos debatidos na reunião do CMS

NO dia 13/08, o Conselho de Saúde recebeu a visita do provedor do Hospital César Leite (HCL), Sebastião Onofre de Carvalho, que ao lado do diretor de Assistência, Chardson Roberto de Paixão, explicaram como se dá o funcionamento administrativo do HCL.

Carvalho destacou ainda as metas que devem ser alcançadas pelo HCL como UTI Neonatal (em construção), Hemodiálise, nova UTI adulto, Oncologia e principalmente o credenciamento do hospital como unidade de alta complexidade, uma vez que a unidade já desempenha procedimentos deste gênero de atendimento, mas com dificuldades de receber os recursos devidos por falta do credenciamento.

Outro tema abordado pelo provedor do HCL foram os altos gastos da unidade para atender com qualidade pacientes de Manhuaçu e da região. Em 2013 foram prestados 13 mil atendimentos, sendo que cerca de 8 mil são de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A maioria dos atendimentos (57,2%) é de atendimento a pacientes de cidades da região, confirmando a vocação regional do HCL, desde sua implantação, assegurou o provedor, Sebastião Onofre de Carvalho.  “Precisamos de mais recursos, pois atualmente temos um déficit de cerca de 800 mil reais a cada mês com todas as despesas do HCL”, disse o provedor.

Mortalidade infantil

O enfermeiro da Secretaria de Saúde, Bruno Brito de Marques, apresentou aos conselheiros como acontece o funcionamento do Comitê de Mortalidade Materna, Fetal e Infantil  de Manhuaçu. Marques detalhou a sequência dos procedimentos para determinar, por meio de investigação, o que leva fetos, crianças, grávidas e puérperas a morrerem. Conforme o enfermeiro, o objetivo da apresentação ao Conselho é conseguir o apoio para apresentar e cobrar da Secretaria e demais interessados, soluções para reduzir o número de mortes.

Comissão de contratualização

A conselheira Deise Sampaio será a representante do CMS na comissão de contratualização do Hospital César Leite. A comissão é composta de mais 3 conselheiros de outros órgãos que avaliam a cada 4 meses os contratos de serviços prestados ao SUS pelo HCL.

Novos veículos

A Secretaria de Saúde informou aos conselheiros a aquisição de 4 veículos novos com recursos de emenda parlamentar de 200 mil reais. Foram investidos cerca de 115 mil reais.  O restante em conta para aquisição de móveis e equipamentos para unidades de saúde.

Conselheiro pede saída de médico

Por conta de insatisfação com o médico que atende o distrito de São Pedro do Avaí, o conselheiro Jadir pediu a demissão do mesmo. Para o conselheiro, tecnicamente não tem como desconsiderar os serviços do profissional, mas as reclamações dão conta de atendimento, em vários casos, é prestado com falta de educação e sem respeito à pessoa humana. A Secretaria de Saúde disse que vai avaliar a situação, tendo em vista que já existem reclamações parecidas de outras unidades por onde o profissional atuou.

Discussão em público

O conselheiro Evaristo Souza Gomes, da Matinha, pediu providências à Secretaria de Saúde com relação a um desentendimento público entre duas funcionárias do laboratório. Por conta de senhas de atendimentos houve discussão desmedida na frente de usuários. A Secretaria disse que vai verificar o caso e tomar as medidas cabíveis.

O mesmo conselheiro apresentou reclamação de um usuário do SUS que foi duas vezes a cidade de Muriaé para realizar procedimentos médicos e não conseguiu, por conta de erros nos exames retirados na unidade de saúde. Também foi reclamado sobre o transporte de um paciente em veículo comum com uma condução inadequada por parte do motorista, ao invés do uso de uma ambulância. 

A Secretaria informou que a solicitação de ambulância parte do hospital onde o paciente está. Quanto à conduta do motorista, será averiguado após a apresentação do nome do profissional.

Na unidade de Vilanova reclamação dá conta que está faltando bloco de receituário para atendimento à população.

O conselheiro Vergílio fez a entrega do relatório 02/2014, que avaliou e emitiu parecer sobre o relatório quadrimestral deste ano, demonstrando a análise assistencial apresentada ao conselho. A avaliação da parte orçamentária do relatório que não foi apresentada acontecerá na próxima reunião dos conselheiros que tiveram acesso às informações pela Câmara, mediante solicitação de cópias pelo Conselho.

Dom Corrêa

Moradores do Distrito pleiteiam a inserção de equipe de saúde bucal do SUS, na unidade de saúde local. Porém, foi esclarecido que o CMS aprovou a implantação de duas equipes (Ponte da Aldeia e Vilanova) que ainda não estão funcionando. O envio do consultório odontológico para Dom Corrêa, sem a autorização do Conselho, foi uma decisão impensada do coordenador do setor de odontologia, pois todo serviço novo a ser prestado pelo SUS deve ter autorização do Conselho, sendo um dos documentos necessários para início das atividades.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

2014 não terá vacinação contra raiva animal. Falta de planejamento

O ano de 2014 não terá vacinação contra raiva animal. Com isso, a população de cães e gatos não será imunizada como em anos anteriores pelo Ministério da Saúde, que não conseguirá enviar as doses da vacina em tempo hábil para Minas Gerais.

Somente algumas regiões, como por exemplo Amazônia e divisa com outros países, como a Bolívia, receberão a campanha.

A coordenadora de Vigilância Ambiental de Manhuaçu, Emilce Estanislau, explicou os motivos do cancelamento. Segundo Emilce, o município estava com o planejamento feito para realizar a vacina e ficou surpreso com a decisão comunicada por meio da Secretaria de Estado da Saúde sobre o cancelamento, tendo em vista a incerteza quanto ao recebimento do material.

Pelo que pudemos apurar, a realização da copa do mundo e as eleições de outubro é que dificultaram a realização da campanha neste ano. Ao invés de resolver o problema, a vacinação então foi cancelada.

Emilce Estanislau informou que a recomendação da Secretaria de Estado da Saúde é intensificar as ações de controle dos animais, orientar os proprietários e providenciar as medidas cabíveis para garantir atendimento necessário às pessoas que por ventura se tornam vítimas de animais.  A coordenadora da Vigilância Ambiental disse ainda que mesmo que o município de Manhuaçu queira adquirir as vacinas para imunizar isto não é possível.


Luiz Nascimento

quarta-feira, 30 de julho de 2014

SUS vacinará contra a Hepatite A

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira, 29/07, que tem como meta vacinar 2,8 milhões de crianças contra a hepatite A. A vacina será incorporada ao calendário nacional e será recomendada em uma dose para crianças maiores de um ano e menores de dois anos.

O investimento para a compra de 5,6 milhões de doses foi de R$ 111 milhões. “O que é suficiente para mais de um ano”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Já foram distribuídas 1,2 milhão de doses a Estados e municípios.
A vacina começa a ser ofertada neste mês em 12 Estados: Acre, Rondônia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Em agosto, mais 12 Estados receberão as doses: Amazonas, Amapá, Tocantins, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Janeiro, Santa Catarina e Pará. A partir de setembro, a vacina estará disponível em todo o Brasil, com a chegada em Roraima, São Paulo e Paraná.
Com a incorporação, o Brasil passa a ofertar todas as vacinas recomendadas pela Organização da Mundial da Saúde. A vacina de Hepatite é alvo de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Ministério da Saúde e o laboratório da Merck Sharp e o Butantã. A expectativa é a de que até 2018 a incorporação de tecnologia pelo instituto brasileiro esteja concluída.
Hepatite A e condições sanitárias
A doença é muito comum. “Os casos identificados são a ponta do iceberg”, afirmou Barbosa. A doença está relacionada a condições sanitárias precárias. De 1999 a 2013, foram registrados 151.436 infecções. Entre 1999 a 2012, foram 716 mortes. Embora o País tenha reduzido o número de casos, nos últimos anos, há o maior risco de casos graves. “Com a melhora da situação sanitária, o contato com o vírus foi retardado. E quanto mais tarde o contato, maior o risco de casos graves”, explicou Barbosa. A doença infecciosa é provocada por um vírus, que atinge o fígado. Ela é transmitida via oral, por água e alimentos contaminados.
O ministro Chioro atribuiu os dois anos de espera entre a recomendação da vacina e sua efetiva incorporação à consolidação da PDP. “É um investimento que vale a pena. Teremos uma redução significativa de mortes e de número de casos”, avaliou o ministro. “Com a mudança do perfil dos pacientes, é preciso estender a vacinação. Isso permitir uma mudança no padrão da doença”, completou.
Barbosa observou que, além das negociações sobre a PDP, a incorporação da vacina exigiu um esforço para melhorar a logística. “Tivemos de fazer uma investimento de R$ 50 milhões para rede de frio, responsável pelo armazenamento dos remédios.” A Conitec havia recomendado, no início, duas doses. “Verificamos que a capacidade de resposta imunológica foi a mesma, independentemente se são uma ou duas doses”, disse Barbosa.
Imunização de grávidas
Este ano, outra vacina será incorporada: a DTP acelular para grávida. A expectativa é de que isso ocorra até o fim do ano. “Seremos o primeiro país da América Latina a usar em gestantes”, disse Barbosa.
Fonte: Agência Estado

terça-feira, 29 de julho de 2014

Secretaria de Saúde responde questionamentos do Conselho de Saúde

O Conselho Municipal de Saúde (CMS), de Manhuaçu, faz oficialmente uma série de cobranças e questionamentos junto à Secretaria Municipal de Saúde, no sentido de promover uma melhor saúde pública no município. Estes questionamentos são pedidos pelos conselheiros de saúde e foram apresentados em uma reunião da Câmara de Vereadores.

Passado algum tempo, a Secretaria Municipal de Saúde, encaminhou ao CMS ofício com as respostas solicitadas. A seguir, apresentamos o conteúdo dos últimos ofícios encaminhados ao secretário de Saúde, Dr. José Rafael, e as respostas fornecidas.

CMS: Porque o aparelho de colonoscopia está quebrado há seis meses prejudicando os atendimentos dos usuários do SUS?
        
SMS: O aparelho de colonoscopia já está consertado, havendo disponibilidade do HCL para fazer o exame com o aparelho próprio, o que vai dar mais agilidade, sendo possível fazer 04 exames por semana para suprimir a demanda.

CMS: O Aparelho de ultrassonografia está constantemente com defeito, além de  problemas no aparelho de “no break”. Pacientes se deslocam da zona rural, por várias vezes e os exames não são realizados. O que está sendo feito?

SMS: O aparelho de ultrassonografia está consertado e funcionando normalmente, tendo havido necessidade de manutenção, que já foi realizada. Quanto ao “no breack” do referido equipamento, a empresa responsável  foi acionada e está sendo notificada pelo departamento jurídico.

CMS: Existem muitos pacientes na fila de espera para fazer endoscopia, totalizando 30 pacientes por ESF’S, uma vez que temos no município 20 unidades de saúde. No entanto existem mais ou menos 600 pacientes na fila de espera. (dados referentes ao mês de maio). Porque a situação está assim?

SMS: Temos atualmente apenas 01 (um) aparelho de endoscopia para atender o município, por isso há fila de espera. A Secretaria está buscando junto ao consórcio a compra desses exames para complementar a oferta.

CMS: Foi aprovado pelo CMS convênio com a Hemodinâmica do Hospital César Leite para o atendimento aos casos de urgência de cateterismo. Até o presente momento sem nenhuma resposta. Qual a explicação?

SMS: O processo está em tramitação. Foi devolvido ao HCL para providenciar a documentação complementar.

CMS: As Unidades de Saúde de São Pedro, Sacramento e Palmeiras continuam na mesma situação sem nenhuma obra de reforma iniciada. Quando será feito?

SMS: Todas as Unidades de Saúde que são próprias e que tem documentação estão com levantamentos realizados aguardando liberação de convênio estadual para serem reformadas. As unidades que são alugadas ou que são próprias mas não tem documentação estão sendo feito levantamento de custo para serem reformadas com recursos próprios do município e/ou da Secretaria de Saúde. A mesma resposta se aplica ainda aos questionamentos de reformas da sede da Secretaria e de seus setores, como por exemplo Raios X, Unidade de Saúde de Manhuaçuzinho, etc.

CMS: A Coordenadora das equipes de Estratégia de Saúde da Família não cumpre horário, sendo a mesmo cargo comissionado, descumprindo a Lei Orgânica Municipal. Porque é assim?

SMS: A Coordenação da Estratégia Saúde da Família será substituída conforme parecer do Departamento Jurídico devido a incompatibilidade de horário da atual coordenadora. As medidas necessárias para a substituição estão sendo analisadas por este Secretário.

CMS: Médicos das Unidades de Saúde da Família não cumprem o horário estabelecido. Foi aprovada modificação contratual para demanda espontânea? Quais medidas foram tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde?

SMS: É responsabilidade da enfermeira (o) da ESF o acompanhamento do cumprimento da carga horária da equipe, inclusive do médico para fechamento do ponto mensal. É enviada a folha de freqüência assinada pelo médico e pela enfermeira. A Secretaria determinou maior rigor no cumprimento da carga horária, bem como a anotação da carga condizente com as horas trabalhadas, permitindo acompanhamento mais minucioso dos casos considerados não conformes.

CMS: Faltam de médicos especialistas (fila de pacientes aguardando há mais de três anos); Oftalmologistas somente para crianças. E os adultos, como serão atendidos?

SMS: São disponibilizadas 152 vagas por mês. A prioridade é para crianças e adolescentes em idade escolar, adultos com diabetes, glaucoma, catarata, pterígio e urgências.  80% das vagas mensais são para o público considerado prioritário e 20% para os casos não prioritários.

CMS: Quando serão retomadas as obras da construção da Farmácia do SUS, paralisadas há muito tempo?

SMS: Não há impedimento  legal para  recomeço da obra. A  empreiteira  responsável  foi  acionada  pelo  jurídico  em  2013   e  não há interesse da mesma em continuar pelo valor orçado, não havendo portanto impedimento  legal para  o recomeço.  Todavia,  no momento,  a  Secretaria  de  Saúde  não   dispõe de recurso  financeiro para continuidade  da referida obra

CMS: Refeitório da UPA/Laboratório construído, finalizado, equipado. Porque ainda não está funcionando?

SMS: Está tudo pronto para  o  início  das  atividades  no  refeitório, porém  devido  a  aposentadoria  de  uma  funcionária  da  cozinha ,  foi  necessário adiar,  até  que  a funcionária  seja  substituída.

CMS: A frota de veículos da SMS está sucateada devido à falta de manutenção e gastos excessivos de dinheiro público com terceirizados. Por quê?

SMS: Após a regularização da licitação de peças e mão-de-obra, os veículos estão sendo reformados. Alguns veículos que estavam para ser leiloados foram consertados e já compõem a frota em atividade. Foram  consertados nesse ano 07  veículos  e mais  05 já estão sendo consertados  desta  data, além da compra de 04 novos que já foram pedidos ao fornecedor e a aquisição de 01 ambulância nova.

CMS: Médicos e enfermeiros das Estratégias de Saúde da Família não estão realizando visita domiciliar por falta de veículos?

SMS: Conforme resposta anterior, após a regularização da manutenção de parte da frota, as solicitações de veículos estão sendo atendidas.

CMS: Relatório do 3º quadrimestre até o presente momento não apresentado ao Conselho Municipal de Saúde,  pois estava agendado 27/03/14 para apresentação e não foi feito, pois não conseguiam fechar as contas na Prefeitura, sem nenhuma satisfação ao Conselho. Qual a explicação?

SMS: Os relatórios do 3º quadrimestre 2013 e 1º quadrimestre 2014 estão prontos e serão apresentados na próxima reunião do CMS. (Em tempo: relatórios foram apresentados nas reuniões de julho/2014).

CMS – Porque as cotas do laboratório foram diminuídas, quando a população está aumentando?

SMS: O laboratório necessita de computadores para agilizar a digitação e  liberação de exames e precisa também de pessoal nível médio para completar o quadro.

CMS: Porque a Internet da Secretaria de Saúde, laboratório e unidades de saúde é lenta e ineficaz, atrasando os resultados de exames que demoram em torno de 40 minutos para serem liberados (cada exame)?

SMS: Algumas unidades já estão recebendo a internet licitada pela prefeitura. O laboratório da SMS está recebendo novo cabeamento da internet.

CMS: O Setor de Tratamento Fora do Domicílio está funcionando somente até 11:00, por falta de funcionários que a Prefeitura Municipal remanejou, e não foi feita substituição. O usuário fica prejudicado mais uma vez?

SMS: Não foram repostos os servidores remanejados para a Prefeitura e também alguns exonerados. O RH SUS atendendo a determinação remanejou um funcionário para o TFD onde a mesmo já está trabalhando.

CMS: O que será feito no Setor de Fisioterapia onde há fila de espera,  veículo insuficiente para transportar os pacientes e equipamentos sucateados?

SMS: Será necessário montar  mais uma sala para ampliar o serviço de fisioterapia, bem como a contratação de mais 01 profissional para atender a demanda.

CMS: Falta de humanização no atendimento prestado por vários setores da saúde deixando o usuário sem a devida atenção. Até quando?

SMS: Começamos a montar um cronograma de reuniões com os setores para tratar do assunto em questão, bem como com coordenadores visando a realização de curso de capacitação para os funcionários/colaboradores.

CMS: A UPA está sobrecarregada. Municípios vizinhos fazem ambulatório na Unidade e não há o não cumprimento do horário dos médicos das Estratégias de Saúde da Família do nosso município? O que será feito?

SMS: Tem sido solicitado por este Gestor nas reuniões da CIR que sejam revistos os critérios para encaminhamentos de pacientes para a UPA, visando a redução dos atendimentos ambulatoriais na mesma, porém sem surtir o efeito necessário.

CMS: Foi aprovada mais uma equipe multidisciplinar do NASF em caráter de urgência, mas até o momento a referida equipe não está contratada. Por quê?

SMS: Aguardando autorização do Município para contratação de pessoal.

CMS: Quando será apresentado o Plano Municipal de Saúde e Programação Anual de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Manhuaçu.

SMS: O Plano está pronto e será encaminhado para apreciação do CMS na próxima reunião, que deverá marcar reunião extraordinária conforme legislação para aprovação e após, ser homologado pelo Prefeito que deverá encaminhar cópia para a Câmara Municipal, SES e CIRA.


Luiz Nascimento, com informações do Conselho Municipal de Saúde