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domingo, 28 de setembro de 2014

Papel dos conselheiros de saúde

O ponto de partida da atuação dos conselheiros de saúde são as necessidades da comunidade. Os conselheiros são a ligação entre o conselho de saúde e o grupo social que representam.

Com a Lei Orgânica da Saúde e, também, com a Emenda Constitucional 29/2000, a existência e o funcionamento dos conselhos de saúde passaram a ser obrigatórios para que estados, o DF e os municípios possam receber recursos federais.

Como não existe hierarquia entre União, estados, DF e municípios, esses são livres para definir, em seus Planos de Saúde, os meios pelos quais o dinheiro transferido pelo governo  federal será aplicado na saúde. No entanto, os planos estaduais, distrital e municipais de saúde devem estar em harmonia com o Plano Nacional de Saúde. Os Planos de Saúde devem ser submetidos à aprovação dos conselhos de saúde.

Cada conselheiro representa uma parte da sociedade e está no conselho para levar as necessidades e as sugestões da sua comunidade para as políticas de saúde. Os conselhos de saúde são aliados da secretaria de saúde na busca de um sistema de saúde melhor para todos. Não há subordinação entre conselho de saúde e prefeitura ou secretaria de saúde.

Mas atenção

Todos devem se ajudar com o objetivo de ajudar a sociedade. Não podemos confundir o trabalho do conselho de saúde com o  trabalho da Secretaria de Saúde. O conselho, em linhas gerais,  propõe o que deve constar na política de saúde e fiscaliza sua  execução e a utilização de recursos financeiros. A Secretaria de Saúde executa a política de saúde.

Em síntese: a Secretaria de Saúde, que compõe o Poder Executivo, executa a política de saúde; o conselho de saúde faz propostas e fiscaliza a execução dessa política. É importante lembrar que os conselheiros de saúde têm o papel fundamental de acompanhar, de perto, como está a saúde da população e a qualidade dos serviços oferecidos.

Isso acontece porque o conselheiro pode chegar onde, muitas vezes, os gestores ou outras autoridades não podem ir. Por isso, é muito bom que os conselheiros estejam sempre muito bem informados a respeito das seguintes questões:

• A quem se destina o atendimento em determinada unidade de saúde, ou em determinado programa, ou seja, qual é a população-alvo dos serviços prestados por determinada unidade de saúde?

• Quais os problemas de saúde mais comuns na população?

• Qual o número de atendimentos realizados nos postos/centros de saúde, maternidades e hospitais, a cada mês?

• Quais as especialidades oferecidas nas unidades de saúde e o número de consultas realizadas por especialidade nessas unidades de saúde (por exemplo, na pediatria, na cardiologia, na clínica-geral)?

• Há falta de médicos especialistas na região? Se houver, em quais especialidades?

• Quantas crianças que devem ser vacinadas?

• Qual a quantidade de vacinas disponíveis para as próximas campanhas e qual o número de doses previstas para serem aplicadas?

• Qual a previsão da quantidade de gestantes que devem fazer o pré-natal nos próximos meses em cada unidade de saúde?

• Quantos leitos hospitalares há na rede pública, em sua região (cidade ou estado)? Quanto tempo, em média, esses leitos ficam ocupados? Quais os principais problemas de saúde que levam às internações na rede pública?

• Quais são os hospitais privados que têm convênio com o SUS e qual o número de vagas para usuários do SUS nesses hospitais?

• Nos hospitais privados que têm convênio com o SUS, qual é a qualidade do serviço prestado?

• Quais são os serviços disponíveis para a população? Há carência de determinados serviços? A população está indo procurar ajuda em outras cidades?
Além de estar atento a essas questões, o conselheiro deve rever o relatório da última conferência de saúde e acompanhar suas deliberações.


Fonte: Orientações para Conselheiros de Saúde/publicação do TCU

Vacina HPV é segura, confirmam autoridades de saúde

As Sociedades Brasileiras de: Imunizações (SBIm), Infectologia (SBI) e Pediatria (SBP), a Sociedade Latinoamericana de Infectologia Pediátrica (SLIPE) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), enfatizam a necessidade das meninas brasileiras, de 11 a 13 anos de idade, receberem a segunda dose da vacina HPV nos postos de vacinação e escolas de todo país, com o objetivo de uma adequada proteção contra as infecções causadas pelo vírus que são relacionadas a vários tipos de câncer, especialmente o de colo uterino.

O Brasil alcançou, com a primeira etapa da vacinação em março de 2014, coberturas vacinais elevadíssimas, ao redor de 90% do público alvo. São números expressivos que confirmam a adesão da população brasileira às imunizações e a confiança em nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Foram mais de 4.000.000 de doses aplicadas, sem registros de eventos adversos graves que pudessem ser atribuídos à vacina.

Em todo o mundo já foram aplicadas mais de 180 milhões de doses desta vacina, com excelente perfil de segurança. Estudos pós-licenciamento, realizados especialmente nos Estados Unidos e Austrália, comprovam que a vacina é segura e eficaz.

Nos Estados Unidos, que contam com um excelente sistema de registro de eventos adversos, uma recente publicação do Center for Disease Control and Prevention (CDC), avaliou os cerca de 22.000 eventos adversos temporalmente relacionados à vacinação, após a administração de mais de 67 milhões de doses (incidência de 0,03%).

Não se verificou, até o momento, nenhuma associação causal entre a vacina e algum evento adverso grave.

Outro grande estudo realizado na Dinamarca e Suécia analisou os dados de segurança após a aplicação de quase 700.000 doses da vacina em meninas. Não se observou aumento da incidência de doenças neurológicas, autoimunes ou vasculares.

Os eventos adversos mais comumente relacionados à vacina HPV são os comuns às outras vacinas: reações locais (dor, inchaço, e vermelhidão), cefaléia e febre em menor incidência. Eventualmente desmaios podem ocorrer, fato não raro de ser observado ao se aplicar medicações injetáveis em adolescentes, e não relacionado especificamente à vacina HPV.

É importante, por isso, enfatizar que após vários anos de experiência com a vacina em diversos programas de imunização em todo o mundo, a vacina HPV demonstrou-se segura e não foi associada a eventos adversos sérios.

A vacinação das meninas no início da puberdade oferece inequívoca possibilidade de prevenção primária que, associada às ações de rastreamento do câncer do colo de útero, permitirá, em futuro próximo, reduzir a enorme carga da doença em nossa população.


Fonte: Setor de Vigilância em Saúde de Manhuaçu

Tempo seco e os males causados à saúde

Quando fazem a previsão do tempo, os meteorologistas chamam sempre a atenção para a umidade relativa do ar, ou seja, sobre a quantidade de vapor d’água contido na atmosfera em relação à quantidade máxima que poderia suportar nessa mesma temperatura (ponto de saturação). Nos períodos de longa estiagem característicos do final do inverno, a umidade do ar cai muito e fica mais alta nos dias quentes de verão, por causa da evaporação que ocorre depois das pancadas de chuva.

Os meteorologistas se preocupam com a umidade relativa do ar, porque ela representa uma variável meteorológica que pode afetar o organismo de todos os seres vivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Acima desses valores, o ar fica praticamente saturado de vapor d’água, o que interfere no nosso mecanismo de controle da temperatura corporal exercido pela transpiração. Quanto mais alta a temperatura e mais úmido o ar, mais lenta será a evaporação do suor, que ajuda a dissipar o calor e a resfriar o corpo. Algumas medidas simples podem ajudar a aliviar essa sensação de desconforto e mal-estar.

No extremo oposto, tempo seco demais e baixa umidade do ar causam danos maiores para a saúde. Além de dificultarem a dispersão de gases poluentes, que agravam a situação, provocam o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. Baixa umidade do ar deixa também o sangue mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias. Mesmo quando a temperatura sobe, o ar seco faz seus estragos, pois acelera a absorção do suor pelo ambiente e resseca a pele.

Quanto mais quente o ar nos períodos de longa estiagem, menor a umidade do ar. O horário crítico, em geral, ocorre entre 15h e 16h. Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes: dor de cabeça, complicações alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.

Não está em nossas mãos controlar as variações climáticas que afetam o organismo. No entanto, cabe a nós tomar algumas precauções que podem preservar nossa saúde e melhorar a qualidade de vida especialmente nos períodos em que a umidade do ar está baixa.

Cuidados pessoais

* Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz;

* Procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes;

* Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento;

* Evite a prática de exercícios físicos entre 10h e 16 h;

* Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de 
deitar;

* Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol;

* Aproveite o vapor produzido pela água quente durante o banho para lubrificar as narinas

Cuidados com o ambiente

* Ponha toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos aposentos, principalmente nos quartos de dormir;

* Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções oportunistas das vias aéreas;

* Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis cortinas e carpetes;

* Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Se não for possível utilizar aspiradores, utilize panos úmidos;

* Ligue os ventiladores de teto para cima. Ligados para baixo, levantam a poeira que se mistura no ar que você vai respirar.

* Deixe o carro em casa, sempre que possível; aproveite para dar uma caminhada quando for percorrer distâncias menores;

* Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desatenção.


Fonte: www.drauziovarella.com.br

São Pedro: Integração em prol da saúde

O Programa Saúde na Escola (PSE) contribui para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos à saúde e atenção à saúde, visando o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens da rede pública de ensino.

A ESF São Pedro do Avaí, juntamente, com a equipe da Escola Estadual Ana Mendes Pereira Dutra trabalham em prol de uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania. A finalidade do programa é investir na formação de comportamentos favoráveis à saúde e ao bem estar desde a infância. Se uma criança cresce em meio a uma vida saudável, a tendência é que se torne um adulto saudável.

Várias atividades foram realizadas desde avaliações odontológicas, acuidade visual, calendário de vacina e nutricionais com acompanhamento de peso/altura. Além deste trabalho foram organizadas palestras educativas com os temas: Drogas ilícitas e lícitas, alimentação saudável, direitos reprodutivos – consequências de uma gravidez na adolescência, e doenças sexualmente transmissíveis – DST.

O trabalho iniciou-se em junho na escola, chegando ao final do primeiro ciclo em agosto. Agora segue a próxima fase, todos os alunos avaliados que tiveram por algum motivo seus exames alterados serão avaliados por médicos e especialistas. 

A enfermeira Flávia Silva Cardoso agradeceu o envolvimento dos profissionais da ESF, juntamente, com o NASF e todos da Escola Estadual Ana Mendes Pereira Dutra. “O trabalho só foi possível devido o interesse e empenho de todos. O nosso trabalho visa fazer a diferença e estabelecer condições iguais de oportunidade de educação a todos independente de raça, idade e qualquer tipo de diferença, cultura de paz e local”, enfatizou.


Informações ESF São Pedro do Avaí

Conselheiros aprovam Plano de Saúde do Município

Na reunião extraordinária do Conselho de Saúde, realizada no dia 17/09, a enfermeira Roberta Mendes e Maria de Luz Soares, do setor de planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, apresentaram o Plano Municipal de Saúde para o período de 2014/2017. O Plano valoriza as propostas aprovadas na última Conferência Municipal de Saúde. Deste planejamento sairá a Programação Anual de Saúde.

Antes de ser apresentado aos conselheiros, todos os membros do CMS receberam cópia do documento com antecedência para uma análise antes de ser colocado em pauta. Após vários questionamentos, alguns conselheiros apresentaram sugestões de modificações, de acordo com as propostas aprovadas na última Conferência de Saúde. As observações foram acolhidas pela equipe e as modificações sugeridas feitas.  O atual Plano é baseado no relatório de gestão de 2013.

Uma comissão composta dos conselheiros Altair, Dilson e Maria Imaculada Dutra, acompanhará o desenvolvimento da Programação Anual de Saúde.

Palavra do vice-presidente

No início da reunião, o vice-presidente do CMS, Raimundo Ferreira Lopes, falou da importância de os conselheiros estarem unidos em prol de conquistas para uma melhoria na saúde pública do município. Frisando a falta de apoio às demandas apresentadas pelo CMS, Lopes pediu os conselheiros para que todos busquem na união a força para conquistar o que necessário em prol da coletividade. Clima e divisão entre os conselheiros só enfraquece o CMS, ao que parece, o que muitos querem, mas não conseguirão.

A conselheira Maria Imaculada Dutra,  disse que a luta de todos os membros do CMS deve ser pela saúde pública, que precisa ser discutida e debatida com seriedade por todos.


Ao final da reunião, a conselheira Dorca fez várias considerações e questionou a Secretaria Municipal de Saúde em vários pontos, um deles a assinatura de convênio para implantação do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), sem apreciação do CMS.

Luiz Nascimento

sábado, 13 de setembro de 2014

Odontologia é tema da reunião do Conselho Municipal de Saúde


Os conselheiros de saúde de Manhuaçu se reuniram na quarta-feira, 10/09, para apreciação dos assuntos ligados à saúde pública. Mais uma vez houve boa participação com momentos mais intensos e acalorados. Os temas abordados foram a implantação de novos consultórios de saúde bucal e do CEO (Centro de Aprendizagem Odontológicas).


No início, a secretária executiva do Conselho fez a leitura das atas das últimas duas reuniões. Em seguida, o presidente Nelson de Abreu passou a palavra ao coordenador de saúde bucal da Secretaria Municipal de Saúde, Keller Filgueiras.

Em sua exposição Filgueiras pediu a aprovação dos conselheiros para a implantação de mais 6 consultórios odontológicos, sendo 3 previstas ainda para este ano, duas para 2015 e uma para 2016. Houve vários questionamentos por parte dos conselheiros, sobretudo com relação ao tempo para se implantar mais 3 consultórios ainda neste ano, visto que estamos em meados de setembro. Até mesmo o coordenador entende que o espaço de tempo é pequeno, mas esclareceu que aprovação deveria acontecer neste momento devido a cumprimentos de prazos.

CEO

O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Manhuaçu, mais uma vez foi tema na reunião do Conselho de Saúde. Por várias vezes este assunto entrou em debate, tendo o Conselho já aprovado a implantação do Centro, mas até o momento os serviços não são prestados aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).

Ao final, o clima ficou tenso por conta da transferência de dois consultórios que estavam na secretaria de Saúde para duas unidades (Engenho da Serra e Dom Corrêa). O coordenador de saúde bucal esclareceu os motivos de ter levado os consultórios para as referidas unidades sem antes passar pelo Conselho. Houve alteração de ânimos e a reunião foi encerrada sem o cumprimento total da pauta do dia e dos assuntos gerais.


Assessoria do CMS

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

HCL presta contas no Conselho. Leia assuntos debatidos na reunião do CMS

NO dia 13/08, o Conselho de Saúde recebeu a visita do provedor do Hospital César Leite (HCL), Sebastião Onofre de Carvalho, que ao lado do diretor de Assistência, Chardson Roberto de Paixão, explicaram como se dá o funcionamento administrativo do HCL.

Carvalho destacou ainda as metas que devem ser alcançadas pelo HCL como UTI Neonatal (em construção), Hemodiálise, nova UTI adulto, Oncologia e principalmente o credenciamento do hospital como unidade de alta complexidade, uma vez que a unidade já desempenha procedimentos deste gênero de atendimento, mas com dificuldades de receber os recursos devidos por falta do credenciamento.

Outro tema abordado pelo provedor do HCL foram os altos gastos da unidade para atender com qualidade pacientes de Manhuaçu e da região. Em 2013 foram prestados 13 mil atendimentos, sendo que cerca de 8 mil são de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A maioria dos atendimentos (57,2%) é de atendimento a pacientes de cidades da região, confirmando a vocação regional do HCL, desde sua implantação, assegurou o provedor, Sebastião Onofre de Carvalho.  “Precisamos de mais recursos, pois atualmente temos um déficit de cerca de 800 mil reais a cada mês com todas as despesas do HCL”, disse o provedor.

Mortalidade infantil

O enfermeiro da Secretaria de Saúde, Bruno Brito de Marques, apresentou aos conselheiros como acontece o funcionamento do Comitê de Mortalidade Materna, Fetal e Infantil  de Manhuaçu. Marques detalhou a sequência dos procedimentos para determinar, por meio de investigação, o que leva fetos, crianças, grávidas e puérperas a morrerem. Conforme o enfermeiro, o objetivo da apresentação ao Conselho é conseguir o apoio para apresentar e cobrar da Secretaria e demais interessados, soluções para reduzir o número de mortes.

Comissão de contratualização

A conselheira Deise Sampaio será a representante do CMS na comissão de contratualização do Hospital César Leite. A comissão é composta de mais 3 conselheiros de outros órgãos que avaliam a cada 4 meses os contratos de serviços prestados ao SUS pelo HCL.

Novos veículos

A Secretaria de Saúde informou aos conselheiros a aquisição de 4 veículos novos com recursos de emenda parlamentar de 200 mil reais. Foram investidos cerca de 115 mil reais.  O restante em conta para aquisição de móveis e equipamentos para unidades de saúde.

Conselheiro pede saída de médico

Por conta de insatisfação com o médico que atende o distrito de São Pedro do Avaí, o conselheiro Jadir pediu a demissão do mesmo. Para o conselheiro, tecnicamente não tem como desconsiderar os serviços do profissional, mas as reclamações dão conta de atendimento, em vários casos, é prestado com falta de educação e sem respeito à pessoa humana. A Secretaria de Saúde disse que vai avaliar a situação, tendo em vista que já existem reclamações parecidas de outras unidades por onde o profissional atuou.

Discussão em público

O conselheiro Evaristo Souza Gomes, da Matinha, pediu providências à Secretaria de Saúde com relação a um desentendimento público entre duas funcionárias do laboratório. Por conta de senhas de atendimentos houve discussão desmedida na frente de usuários. A Secretaria disse que vai verificar o caso e tomar as medidas cabíveis.

O mesmo conselheiro apresentou reclamação de um usuário do SUS que foi duas vezes a cidade de Muriaé para realizar procedimentos médicos e não conseguiu, por conta de erros nos exames retirados na unidade de saúde. Também foi reclamado sobre o transporte de um paciente em veículo comum com uma condução inadequada por parte do motorista, ao invés do uso de uma ambulância. 

A Secretaria informou que a solicitação de ambulância parte do hospital onde o paciente está. Quanto à conduta do motorista, será averiguado após a apresentação do nome do profissional.

Na unidade de Vilanova reclamação dá conta que está faltando bloco de receituário para atendimento à população.

O conselheiro Vergílio fez a entrega do relatório 02/2014, que avaliou e emitiu parecer sobre o relatório quadrimestral deste ano, demonstrando a análise assistencial apresentada ao conselho. A avaliação da parte orçamentária do relatório que não foi apresentada acontecerá na próxima reunião dos conselheiros que tiveram acesso às informações pela Câmara, mediante solicitação de cópias pelo Conselho.

Dom Corrêa

Moradores do Distrito pleiteiam a inserção de equipe de saúde bucal do SUS, na unidade de saúde local. Porém, foi esclarecido que o CMS aprovou a implantação de duas equipes (Ponte da Aldeia e Vilanova) que ainda não estão funcionando. O envio do consultório odontológico para Dom Corrêa, sem a autorização do Conselho, foi uma decisão impensada do coordenador do setor de odontologia, pois todo serviço novo a ser prestado pelo SUS deve ter autorização do Conselho, sendo um dos documentos necessários para início das atividades.