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quarta-feira, 28 de março de 2018

10 cuidados primordiais para a saúde da mulher


“É de grande importância que as mulheres se mostrem vigilantes sobre a própria saúde, identificando precocemente hábitos nocivos, sintomas físicos e psíquicos e aderindo a hábitos saudáveis”, destaca o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde.

Fatores sociais, como moradia, alimentação, escolaridade, o acesso à renda, ao emprego, fatores culturais, étnicos, raciais, psicológicos e comportamentais podem levar a mulher ao adoecimento. Por isso, neste dia 8 de março, data internacional destinada à celebração da figura feminina, o Ministério da Saúde preparou uma lista especial: Os 10 cuidados primordiais com a saúde da mulher.

1 – Manter alimentação saudável

Uma alimentação saudável, desde os primeiros dias de vida, como a amamentação e o consumo de alimentos in natura, por exemplo, traz benefícios à saúde. Resulta na redução de fatores de risco para doenças, como o sobrepeso e o aumento do colesterol, além do bem estar físico e mental e da importância do vínculo entre mãe e bebê.

2 – Cuide de sua saúde mental

Identificar precocemente sintomas psíquicos e buscar acolhimento de saúde pode ser decisivo para que haja abordagem oportuna pelos profissionais de saúde.

Afinal, sabe-se que as mulheres se encontram em uma situação de vulnerabilidade por ganharem menos, por estarem concentradas em profissões menos valorizadas, por terem menor acesso aos espaços de decisão no mundo político e econômico, por sofrerem violência doméstica, física, sexual, psicológica, econômica, além da negligência e abandono. Além disso, elas vivem dupla e tripla jornada de trabalho.

Para as mulheres idosas, há ainda a questão do isolamento social e transtornos emocionais devido à aposentadoria, à viuvez, às alterações fisiológicas, e dos sofrimentos provocados por uma sociedade que supervaloriza a juventude e desvaloriza as marcas do envelhecimento feminino.

Além dos sintomas de depressão, outros transtornos mentais necessitam de atenção e cuidado, como os de ansiedade, insônia, estresse e transtornos alimentares. Fatores psicossociais e ambientais estão relacionados à incidência dessas doenças.

3 – Falando de Sexualidade

A sexualidade engloba um conjunto de aspectos que envolvem o prazer, o desejo, a ternura, o amor, que são o resultado da convergência de natureza psíquica-bio-sócio-histórico-cultural. Portanto conhecer o próprio corpo é fundamental para identificação dos pontos de prazer e exercício da sexualidade, em todas as idades. A mulher vai tendo vivências e experiências da sua sexualidade que vão mudando com o passar dos anos.

Nas adolescentes, por exemplo, o início da puberdade é marcado por muitas mudanças como o aparecimento de espinhas, nascimento do broto mamário, pelos pubianos gerando muitas vezes dúvidas e inseguranças.

Falar da sexualidade das mulheres idosas ainda é um tabu, o que dificulta a busca de informação e a superação de obstáculos para que se alcance uma vida sexual saudável e com qualidade nesta faixa etária.

Após a menopausa, por exemplo, as mulheres podem apresentar algum desconforto nas relações sexuais com penetração vaginal, por causa das condições de hipoestrogenismo e, consequentemente, hipotrofia dos tecidos genitais. Utilizar creme vaginal, nestes casos, pode favorecer as condições genitais para o pleno exercício da sexualidade.

4 - Conhecer seu próprio corpo

Você conhece o seu corpo? Esta pode parecer uma pergunta com resposta óbvia, porém muitas pessoas não conhecem seu próprio corpo. Os motivos são os tabus, valores sociais e questões que envolvem sexualidade e gênero.

Todos sabem que a saúde sexual é essencial para homens e mulheres serem saudáveis física e emocionalmente. Porém, ainda é grande o número de mulheres que sabem pouco ou nada sobre a anatomia e o funcionamento do seu corpo.

5 - Realizar exames de rastreamento

O Sistema Único de Saúde oferta exames para rastreio do câncer de colo de útero e câncer de mama para as mulheres de acordo com diretrizes específicas.

O início da coleta do exame Papanicolau, para rastreio do câncer de colo de útero, deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

O rastreamento para o câncer de mama, com o exame de mamografia é a estratégia de saúde pública que tem sido adotada em contextos onde a incidência e a mortalidade por câncer de mama são elevadas. A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas a cada ano.

6 – Proteger- se contra IST/HIV

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

A Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção aplicadas em múltiplos níveis (individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão das IST.

O uso de preservativos feminino ou masculino é a forma de vivenciar a sexualidade de forma segura. Vale lembrar que o uso do preservativo não serve somente para evitar gravidez, mas é fundamental utilizá-lo para prevenção das IST, HIV/Aids. Caso ocorra sexo sem preservativo, procure uma unidade básica de saúde para ter orientações e faça os testes rápidos.

7 - Faça escolhas conscientes sobre métodos contraceptivos

O Sistema Único de Saúde disponibiliza diversos métodos contraceptivos para que adolescentes e mulheres possam escolher a maneira mais confortável de planejar quando, como e se vai querer ter filhos. A mulher pode escolher entre os métodos: injetável mensal, injetável trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, Dispositivo Intrauterino (DIU), além dos preservativos feminino e masculino.

8 - Busque ajuda em caso de violência

A violência contra as mulheres afeta cidadãs de todas as classes sociais, raças, etnias, faixas etárias e orientações sexuais, e se constitui como uma das principais formas de violação dos direitos humanos, pois atinge as mulheres no seu direito à vida, à saúde e à integridade física.

As agredidas vivenciam situações de medo, pânico, baixa autoestima, ansiedade, angústia, humilhação, vergonha e culpa, perda da autonomia e, muitas vezes, fragilidade emocional. Agouros que abrem margem para quadros clínicos como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, distúrbios psicossomáticos, entre outros.

Se está passando por alguma situação que lhe incomoda, converse com pessoas de sua confiança e vá até um serviço de saúde mais próximo de casa para pedir ajuda e tirar dúvidas.

9 – Utilize práticas saudáveis para os sintomas comuns durante os ciclos menstruais e no climatério/menopausa.

Medicar o corpo das mulheres, em nome da ciência e de um suposto bem-estar, sempre foi uma prática da medicina, que só será modificada quando as mulheres tiverem consciência de seus direitos, das possibilidades preventivas e terapêuticas e das implicações das distintas práticas médicas sobre o seu corpo.

A medicalização do corpo das mulheres com uso de hormônios durante o climatério/menopausa, por exemplo, encontra um campo fértil no imaginário feminino pelas falsas expectativas como a eterna juventude e beleza.

10- Planeje e vivencie uma gestação saudável

O planejamento reprodutivo é um importante recurso para a saúde das mulheres. Ele contribui para uma prática sexual mais saudável, possibilita o espaçamento dos nascimentos e a recuperação do organismo da mulher após o parto, melhorando as condições que ela tem para cuidar dos filhos e para realizar outras atividades.

O acompanhamento pré-natal assegura o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.

A opção por não ter filhos também deve ser assegurada, e a abordagem nessa situação deve ser livre de preconceitos e crenças por parte dos profissionais de saúde.

Com estas dicas, fica mais fácil cuidar da saúde, em qualquer fase da vida.

Erika Braz, para o Blog da Saúde

Acesse aqui publicações do Ministério da Saúde destinadas à Saúde da Mulher http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher/publicacoes

Erika Braz, para o Blog da Saúde


quinta-feira, 15 de março de 2018

Veja como foi a reunião do CMS no mês de março



Os conselheiros de saúde de Manhuaçu estiveram reunidos na quarta-feira, 14/03, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. Esta foi a primeira reunião após a eleição da nova mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde.


A reunião foi iniciada com a apresentação da nova mesa diretora para os conselheiros que não estiverem presentes na reunião anterior, sendo a mesma composta pelos conselheiros Sebastião Adão de Andrade (presidente), Kellem Miranda (vice-presidente); Karina Gama dos Santos Sales (1ª secretária); Paulo José Vieira (2º secretário), Altamir João da Silva (diretor de organização) e Rodrigo Pereira Lima (relações públicas). 


Comunicações iniciais


O presidente conclamou os conselheiros para que todos se empenhem nesta nova fase do Conselho para que todos os trabalhos aconteçam dentro da normalidade com respeito e igualdade entre seus membros.


A conselheira Gleisa Otoni Dutra entregou um relatório sobre sua participação na 1ª Conferência de Vigilância em Saúde realizada em Brasília no final de fevereiro/início de março. Este relatório será lido na próxima reunião.


A conselheira Zandra Rocha apresentou ao presidente do Conselho e entregou duas atas anteriores que estavam sob sua responsabilidade, além de outros documentos recebidos por ela que ocupava o cargo de 1ª secretária na Mesa Diretora anterior.


Esclarecimento sobre vacina


A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Marizy Vasconcelos, informou aos conselheiros sobre todas as providências tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde sobre a falha registrada na administração de vacinas (gotinha) em duas crianças na unidade de saúde do bairro Santana. Todas as medidas foram tomadas e as crianças estão bem e acompanhadas pela equipe de saúde do bairro (médica e enfermeira). As providências administrativas tomadas também foram informadas aos conselheiros que tiveram suas dúvidas sanadas.


Relatório quadrimestral aprovado


A secretária de Saúde de Manhuaçu, Dra. Karina Gama dos Santos Sales, apresentou o Relatório do Terceiro Quadrimestre de 2017 (RDQA). Neste relatório estão descritas todas as ações da Secretaria no referido período. O relatório será apresentado na Câmara de Vereadores na quinta-feira, 15/03. A secretária informou que os números serão explicados aos conselheiros por um profissional técnico da Administração Municipal. 


Administração da UPA


Conselheiros aprovaram a criação do cargo de Coordenador da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manhuaçu. A atividade visa melhorar todo o funcionamento da unidade garantindo a otimização dos serviços prestados à população atendida no local. A necessidade e como se dá atividade foram explicados.


Foram ouvidas várias ponderações dos conselheiros sobre este e outros temas abordados (unidade de saúde de Realeza, eleição do COUS do bairro Santana, livro de Atas do Conselho, funcionamento da sala do Conselho, etc), todos eles descritos em Ata lida ao final da reunião. O documento é público e pode ser consultado pelos conselheiros e cidadãos interessados na sala do Conselho que funciona junto à Secretaria Municipal de Saúde, no bairro Todos os Santos, em Manhuaçu, de 08h00 às 17h00, telefone: 33 3339- 2767 – e.mail cms.manhuacu@hotmail.com

segunda-feira, 12 de março de 2018

Conselho de Saúde se reúne na quarta-feira, 14/03

O Conselho Municipal de Saúde de Manhuaçu promove reunião ordinária na quarta-feira, 14/03, às 19h00, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. 

A pauta da reunião será Projeto de Lei para criação de cargo de Coordenador de Unidade de Pronto Atendimento de Manhuaçu e a Apresentação do Relatório do 3° Quadrimestre de 2017 - RDQA.

A reunião é aberta ao público.

Luiz Nascimento