PÁGINAS

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Publicada Resolução que aprova a promoção da saúde integral da população LGBT

Foi publicada no dia 14 de agosto de 2020, a Resolução CIB-SUS/MG nº 3.202 que aprova, no âmbito do Sistema Único de Saúde de Minas Gerais, a Política Estadual de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT. O objetivo principal é promover a saúde integral da população LGBT, combatendo a discriminação e o preconceito institucional, contribuindo para a redução das iniquidades e para a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equânime, no estado de Minas Gerais.

A Política Estadual de Saúde Integral LGBT teve seu conteúdo incluído nos processos de educação permanente das gestoras e gestores, trabalhadoras e trabalhadores da saúde, conselheiras e conselheiros. Dentre os objetivos específicos, consta ainda o fortalecimento e o fomento da participação e o controle social de representações LGBT nos conselhos e conferências de saúde.

A conselheira estadual de Saúde pelo segmento de usuárias, usuáries e usuários LGBT pelo Coletivo BIL – Coletivo de Mulheres Bissexuais e Lésbicas Transexuais e Cisgêneras de Minas Gerais; e 1ª Diretora de Comunicação e Informação em Saúde no SUS da Mesa Diretora do CES-MG, Fernanda Coelho, participou de todas as etapas da construção desta política. “A publicação desta política, neste momento, é algo significativo e reforça de forma concreta as possibilidades do avanço para um acolhimento em saúde para pessoas LGBT no nosso estado livre de LGBTfobia e considerando as especificidades em saúde”, ressalta.

Fernanda destaca que “falta publicar o Plano Operativo que foi construído, que é o documento que instrumentalizará a política e no qual constam a muitas das questões específicas necessárias no acolhimento em saúde”, finaliza.

Informações Conselho Estadual de Saúde/MG

Leia aqui a Deliberação CIB-SUS/MG Nº 3.202, de 14 de agosto de 2020.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Conselho de Saúde de Manhuaçu terá reunião virtual na quarta-feira, 26/08

Seguindo o mesmo procedimento adotado no mês de julho de 2020, o Conselho de Saúde reunirá seus conselheiros de forma virtual (online), tendo em vista o cenário atual desfavorável para a realização de encontro presenciais por conta da pandemia do novo Coronavírus. A reunião está agendada para o dia 26/08, às 17h00.

Conselho Municipal de Saúde de Manhuaçu

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Morre Sérgio Luiz Moreira, membro do COUS N.S.Aparecida

O Conselho de Saúde de Manhuaçu e a ESF Nossa Senhora Aparecida, bem como a Secretaria de Saúde se solidarizam com familiares e amigos do membro do COUS daquele bairro, Sr. Sérgio Luiz Moreira, 66 anos, que faleceu no último sábado, 15/08, pela manhã.


O conselheiro Sérgio também representou a ESF Nossa Senhora Aparecida no plenário do Conselho Municipal de Saúde por vários anos, sempre com participação responsável e ativa.


Sempre voltado para ajudar as pessoas, fez questão de acompanhar como conselheiro e amigo, todo o tratamento do Sr. Getúlio, morador do bairro, que lhe é grato para sempre, nos informou a enfermeira Sandra, da ESF Nossa Senhora Aparecida.


Sérgio, em uma das muitas reuniões que participou


Descanse em paz! 


CMS Manhuaçu/ESF Nossa Senhora Aparecida/SMS Manhuaçu

terça-feira, 11 de agosto de 2020

PETIÇÃO PÚBLICA: Você vai deixar o SUS perder mais R$ 35 bilhões em 2021?

Estamos vivendo um contexto de calamidade pública negligenciado e desconsiderado pelo governo federal. A Covid-19 já matou dezenas de milhares de pessoas no Brasil e continua gerando a maior crise sanitária da história do país. Em 2021, a regra do orçamento emergencial para enfrentamento à pandemia não existirá mais, ou seja, voltaremos ao sufocamento da Emenda Constitucional 95/2016, que congelou investimentos em saúde e demais áreas sociais até 2036. A petição “Você vai deixar o SUS perder mais R$ 35 bilhões em 2021?”, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), já está no ar. O lançamento oficial foi neste dia dia 11/08, no youtube do CNS.

Isso significa dizer que o Sistema Único de Saúde (SUS) perderá R$ 35 bilhões em comparação aos recursos do Ministério da Saúde em 2020, de acordo com a Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento do CNS. O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2021 da União, enviado ao Congresso Nacional, tem a proposta de retomada das regras da EC 95/2016, o que não podemos permitir, pois aprofundam o desfinanciamento progressivo do direito à saúde garantido na Constituição Federal de 1988.

A inoperância ou inércia federal desrespeita a Constituição de 1988, as resoluções e recomendações do CNS e o processo de planejamento ascendente do SUS, estabelecido pela Lei Complementar 141/2012. Isso está em desacordo com a Lei 8.142/90, que define a participação da comunidade na gestão SUS. É mais uma vez o enfraquecimento do pacto social de bem-estar e proteção social assinado na Constituição, com a naturalização da barbárie e sem ouvir o clamor do controle social do SUS.

Além disso, até 29 de julho de 2019, somente R$ 18,7 bilhões do orçamento para enfrentamento à pandemia (ou 47,8%) foram efetivamente usados pela Saúde em aplicações diretas e em transferências para estados e municípios. Ou seja, o governo não tem cumprido sua função de coordenação nacional diante do que estamos vivendo, relegando estados e municípios à própria sorte diante da emergência em saúde.

Nesse grave contexto, o governo demorou na alocação adicional de recursos no orçamento do Ministério da Saúde, foi lento na execução das despesas federais, principalmente na modalidade de “aplicação direta”, para aquisição de testes, insumos, equipamentos de suporte avançado de vida, de EPIs e transferências financeiras para as unidades da federação, que objetivavam uma maior oferta, por exemplo, de leitos de cuidados intensivos. Foi moroso com o auxílio emergencial de R$ 600 por três meses e mais resistente ainda em prorrogar por mais dois meses o mesmo valor.

O CNS já demonstrou que houve perda de R$ 22,5 bilhões a partir de 2018, quando as novas regras de cálculo do piso da EC 95/2016 passaram a valer. Os efeitos negativos da EC 95/2016 estão presentes no gasto em Saúde por pessoa, que caiu de R$ 594,00 (em 2017) para R$ 583,00 (em 2019). O cálculo em porcentagem da receita corrente líquida também caiu de 15,77% para 13,54%, e só estamos no terceiro ano posterior à aprovação deste deletério dispositivo.

É grave a situação que se projeta para 2021 com a volta da regra da EC 95/2016, estabelecida pelo governo no PLDO 2021. Para o próximo ano, o SUS precisa lidar com o contexto de pós-pandemia sem uma vacina estabelecida e aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). E, mesmo diante desta inovação, o SUS precisará ter orçamento para a aquisição deste insumo e atenuar a demanda reprimida de 2020 decorrente do adiamento de cirurgias eletivas e exames de maior complexidade, bem como das consequências da interrupção do tratamento de doenças crônicas que estão sendo noticiadas. Não podemos permitir uma redução ainda maior no orçamento da Saúde. Assim, precisamos:

Garantir que o PLDO 2021 contemple para o Ministério da Saúde um piso emergencial enquanto um orçamento mínimo no valor de R$ 168,7 bilhões (correspondente ao montante da Lei Orçamentária Anual [LOA] 2020 adicionados os créditos extraordinários e as variações anuais do IPCA, de 2,13%, e da população idosa, de 3,8%).

Revogar a EC 95/2016 para implementar uma outra regra de controle das contas públicas que não fragilize as políticas sociais e traga prejuízos para a população, principalmente para a saúde pública.

Sem Saúde não há economia. O SUS garantiu o 2020 e merece mais em 2021!

Assine a petição

Mais informações/Ascom CNS/Foto: Grupo Abril 

sábado, 1 de agosto de 2020

CMS se reúne virtualmente: Ações de combate a Covid-19 e obras são destaques


Conselheiros de saúde de Manhuaçu participaram de mais uma reunião virtual (online) por conta da pandemia do novo coronavírus. A exemplo do mês passado, também em julho, o encontro dos conselheiros teve este formato por medidas de segurança na última quinta-feira, 30/07. Presentes na sala do Conselho Municipal de Saúde (CMS) o presidente Sebastião Adão de Andrade, a secretária de Saúde e do CMS, Karina Gama dos Santos Sales e a secretária do conselho, Suelen.  O início teve a confirmação do quórum com a confirmação da presença dos conselheiros e em seguida a leitura e aprovação da pauta da reunião de junho.

Obras

A secretária de Saúde Karina Gama apresentou relatório das obras que estão sendo concluídas pela gestão da Secretaria de Saúde e Prefeitura de Manhuaçu, citando o primeiro e segundo pavimentos do prédio onde funcionará o Centro Administrativo da secretaria, anexo ao prédio atual no bairro Todos os Santos. O prazo final para conclusão do restante da obra é dia 31 de agosto de 2020. A entrega oficial será dia 07/08, bem como será entregue também a construção da UBS de Vilanova (modelo tipo 2), edificada com recursos federais. Karina Gama também destacou a reforma da UBS de São Sebastião de Sacramento com ordem de serviço assinada e retomada da obra do posto de apoio do distrito de Palmeiras, paralisada há muito anos.  

Covid-19

Também foram informados todos os andamentos dados ao combate ao novo coronavírus em Manhuaçu, relatando a aplicação dos recursos recebidos para esta finalidade. Karina Gama esclareceu sobre os leitos disponíveis, a atuação do Hospital César Leite e a liberação de medicamentos autorizados pelo Ministério de Saúde que são prescritos conforme decisão dos médicos responsáveis. Ao final desta explanação, Karina Gama informou sobre a composição e reuniões do Comitê de Enfrentamento a Covid-19 em Manhuaçu, indicando ser muito importante que o conselho tenha uma representação no mesmo. Alguns conselheiros se manifestaram favoráveis e deixaram seus nomes à disposição da presidência do CMS.

Recursos para Vigilância Sanitária

A secretária de Saúde Karina Gama informou aos conselheiros sobre recursos liberados para Vigilância Sanitária (VISA) de Manhuaçu a partir da Resolução 69/06, de 13/11/19. Os recursos serão aplicados em mais fiscais para o setor e na aquisição de equipamentos de segurança (EPIs), faixas e material educativo variado, além de custeio das ações da VISA.

Assessoria de Imprensa do CMS Manhuaçu