PÁGINAS

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Farmácia de Plantão - 31 de janeiro

  • Drogaria Bom Pastor
  • 3332-2140
    Av. Barão do Rio Branco,110, Loja 03
    Baixada – Manhuaçu

  • Drogaria Pacheco
    3332-2296
    Praça 5 de Novembro, 384
    Centro – Manhuaçu

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Farmácia de Plantão - 30 de janeiro

  • Drogaria Aliança – Centro
  • 3332-1856
    Praça Cordovil Pinto Coelho, 426
    Centro – Manhuaçu

  • Drogaria Engenho da Serra
    3332-1108
    Rua Prof. Silas Heringer, 794
    Eng. Da Serra – Manhuaçu

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Comissão do CNS lança aplicativo para aproximar a população das pesquisas em saúde

A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) acaba de lançar o aplicativo “CONEP”. O objetivo é aproximar a população, participantes de pesquisas, pesquisadores e representantes de laboratórios de medicamentos, que fazem parte do Sistema de Comitês de Ética e Pesquisas (CEP/Conep), das ações desenvolvidas pela comissão.

O aplicativo, que está disponível gratuitamente para celulares Android e IOS, tem, inicialmente, um caráter informativo – é só entrar na sua Playstore ou App Store, digitar CONEP e fazer o download. Os usuários podem saber mais sobre a instituição, resoluções e normas do CNS sobre ética em pesquisa com seres humanos, notícias, calendário de reuniões e eventos, além de ter acesso à Plataforma Brasil e a vídeos tutoriais que auxiliam sobre o funcionamento do Sistema CEP/Conep.

A comissão já trabalha para que, ao longo deste ano, o aplicativo evolua para um caráter funcional e interativo como, por exemplo, a possibilidade de marcar reuniões com a Comissão, receber notificações sobre novos conteúdos como resoluções e informações do Sistema CEP/Conep. Há também a possibilidade de entrar no chat da Plataforma Brasil para atendimento online.

O anúncio sobre o aplicativo foi feito durante o evento “Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde”, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), realizado em São Paulo no final de 2017. Esta é uma das ações em comemoração aos 20 anos de atividades da Conep, que continuam a ocorrer durante o ano de 2018.

Saiba mais

A Conep tem como principal atribuição o exame dos aspectos éticos das pesquisas que envolvem seres humanos. Como missão, elabora e atualiza as diretrizes e normas para a proteção dos sujeitos de pesquisa e coordena a rede de Comitês de Ética em Pesquisa das instituições.


Ascom Conep/CNS

Farmácia de Plantão - 29 de janeiro

  • Drogaria Bertolace
    3331-7270
    Av. Pres. Tancredo Neves, 152Manhuaçu

  • Drogaria Lopes
    3331-2835
    Rua Dr. José Fernandes Rodrigues, 507 B
    Centro Manhuaçu

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Fast-food pode ter o mesmo efeito de infecções por bactérias no organismo



Seguir uma dieta gordurosa pode fazer com que o organismo passe a tratar os alimentos ingeridos da mesma forma que reage a uma infecção bacteriana. A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Bonn, na Alemanha, durante testes com ratos. Alimentado com quantidades baixas de nutrientes, o corpo das cobaias desenvolveu uma resposta inflamatória, o que potencializou a atividade do sistema imune. Detalhes do trabalho achados foram publicados na última edição da revista americana Cell.

No experimento, os pesquisadores mantiveram ratos em uma dieta ocidental, rica em gordura, açúcar e poucas fibras durante um mês. Com o tempo, os animais desenvolveram forte resposta inflamatória em todo o corpo, de forma semelhante a uma infecção causada por bactérias maléficas ao organismo. “A dieta não saudável levou a um aumento inesperado do número de células imunes no sangue dos ratos, especialmente granulócitos e monócitos. Essa foi uma indicação para o surgimento de células imunes na medula óssea”, explica, em comunicado à imprensa, Anette Christ, pesquisadora da Universidade de Bonn e uma das autoras do estudo.

A ativação de células imunes na medula óssea ocorre quando o corpo detecta problemas graves. “Recentemente, descobriu-se que o sistema imune inato tem uma forma de memória. Após uma infecção, as defesas do corpo permanecem em um tipo de estado de alerta para que possam responder mais rapidamente a um novo ataque”, detalha Eicke Latz, diretor do Instituto de Imunidade da Universidade de Bonn e também autor do estudo.

Esse fenômeno é chamado de treinamento imune inato. Nos camundongos, ele não foi desencadeado por uma bactéria, mas por uma dieta com as características dos fast-foods. Outra constatação preocupante é que, quando foi mudado o regime alimentar dos roedores para cereais – alimento que as cobaias consumiam rotineiramente -, a inflamação aguda só desapareceu depois da quarta semana e, mesmo depois, a “reprogramação genética” das células imunes permaneceu ativa.

Os autores explicam que essas respostas inflamatórias são perigosas, pois podem acelerar o desenvolvimento de doenças vasculares, diabetes tipo 2 e aumentar as chances de problemas ainda mais graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e ataques cardíacos. “Essas descobertas, portanto, têm relevância social importante. Os fundamentos de uma dieta saudável precisam se tornar uma parte muito mais proeminente na educação do que são atualmente. Somente dessa maneira poderemos impedir que crianças sejam influenciadas pela indústria de alimentos. Devemos capacitá-las a tomar decisões conscientes sobre seus hábitos alimentares”, defende Latz.

Limites

Preocupada com o estímulo ao consumo de fast-food entre as crianças, a Academia Europeia de Pediatria montou uma força-tarefa de especialistas para fazer uma revisão de pesquisas científicas sobre o tema e propor formas de enfrentamento. Entre as recomendações estão atitudes mais vigilantes dos pais. “Eles devem permitir a visualização da TV e o uso de computadores e dispositivos similares a mais de 1h30min por dia somente se a criança tiver mais de 4 anos. Além disso, os pediatras devem informar os pais sobre o risco geral que o uso de mídia de massa representa para o desenvolvimento cognitivo e físico.

Farmácia de Plantão - 26 de janeiro

  • Farmácia Unimed 33 3332-4444
    R. Capitão Rafael, 21
    Centro – Manhuaçu


  • Permebem – Bom Pastor (33) 3331-3616
    R.Barão do Rio Branco, 167
    Bom Pastor – Manhuaçu

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Estado libera recursos para municípios com casos confirmados de Febre Amarela

Incentivo financeiro é para o custeio de ações de controle e contingenciamento da doença. Secretaria de Saúde também anuncia novos leitos

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Resolução nº 6092, instituiu incentivo financeiro, em caráter emergencial, para intensificar as ações de controle e contingenciamento da febre amarela nos municípios com casos confirmados e/ou com epizootias – enfermidade contagiosa que ataca número elevado de animais – de primatas. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado na terça-feira (23/01).

Em Minas, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), há 25 mortes devido à enfermidade, além de 22 infectados entre internados e aqueles que receberam alta médica.

O objetivo do incentivo financeiro é fomentar, no território municipal, estratégias para intensificação vacinal, vigilância de epizootias e coleta de material biológico para apoio ao diagnóstico da febre amarela, em conformidade com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da SES-MG. O valor total do incentivo será de R$ 2.490.000,00, a serem repartidos entre as cidades afetadas.

Os recursos vão ser repassados em parcela única, via Fundo Estadual de Saúde, conforme as regras abaixo:

Municípios com casos humanos confirmados para febre amarela

População até 10 mil habitantes: R$ 50.000,00

População entre 10.001 e 90 mil habitantes: R$ 100.000,00

População acima de 90.001 habitantes: R$ 150.000,00

Municípios com epizootias de primatas não humanos confirmadas - valor da parcela única: R$ 20.000,00

Para fazer jus ao incentivo financeiro, o gestor municipal deverá formalizar a adesão mediante assinatura digital do Termo de Compromisso no Sistema Gerenciador de Indicadores, Compromissos e Metas (Geicom). Clique aqui para ler a resolução na íntegra.

Novos leitos

Também foi publicada no Diário Oficial a Resolução nº 6083, que autoriza o repasse de recursos financeiros visando à disponibilização de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva ou Semi-Intensiva e de Clínica Médica para atendimento de casos suspeitos ou confirmados de febre amarela. O valor total de recursos, oriundos do Fundo Estadual de Saúde, é de R$ 1.500.000,00.

 “A publicação dessa resolução é extremamente importante para ampliarmos a oferta de leitos de referência em Minas Gerais e, desse modo, garantir o acesso imediato dos usuários com suspeita ou com o diagnóstico confirmado para febre amarela em hospitais qualificados para a realização do tratamento necessário”, avalia a subsecretária de Regulação da SES, Wandha Karine dos Santos.

Cidades afetadas

Além de Viçosa, que decretou estado de emergência na última terça-feira, as outras cidades que já estão em emergência são Nova Lima, que já contabiliza oito casos de febre amarela – seis resultando em morte, e Brumadinho, que tem uma morte e um paciente internado. Os decretos passam a valer a partir do reconhecimento da situação pelo governo do estado.

No último fim de semana, o estado de Minas Gerais decretou situação de emergência de saúde pública em três regionais por 180 dias. O decreto foi publicado no sábado no diário oficial do estado e contempla os 94 municípios que integram as áreas de Belo Horizonte, Itabira (na Região Central) e Ponte Nova (Zona da Mata). A partir dele, o governo poderá adquirir insumos, materiais e fazer contratações para atendimento nas cidades.

A medida é semelhante à tomada em 13 de janeiro do ano passado, envolvendo 152 cidades em situação de surto por febre amarela. O documento decreta ainda a reabertura da sala de situação criada naquele mês, logo depois de uma onda de mortes no Vale do Rio Doce.


Informações SES/MG

Farmácia de Plantão - 25 de janeiro

  • Drogaria Sampaio – Centro
  • 3331-5605
    Av.Salime Nacif, 334
    Centro Manhuaçu

  • JK Drogaria
    3332-4652
    Rua Antonio Wellerson, 409
    Santo Antônio – Manhuaçu

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Imunização para pacientes diabéticos: Além da febre amarela

De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, entre 1980 e 2004, 662 casos de febre amarela foram confirmados no Brasil, sendo, deste total, 339 óbitos, o que representa uma taxa de mortalidade de 51%.  Já no período entre julho de 2017 até 14 de janeiro deste ano, foram registrados 35 casos de contaminação pela doença no país. Devido à alta morbi-mortalidade (que gira entre 35-50%) está se recomendando a vacinação de todos entre 9 meses e 60 anos que moram em áreas de risco. Mas uma dúvida frequente: Pacientes diabéticos também podem tomar a vacina?

De acordo com dados de 2016 da Organização Mundial da Saúde, a diabetes mellitus atinge cerca de 16 milhões de brasileiros – o que corresponde a 8,1% da população adulta. Cerca de 72 mil brasileiros morrem todos os anos em decorrência da doença.

Os diabéticos têm risco aumentado de infecções graves e, segundo a nota técnica da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), publicada em 17/01/2018, a vacinação em pacientes diabéticos está livre de risco, desde que não haja nenhuma outra contraindicação como alergia a componentes da vacina, gestação ou doença imunossupressora grave. Segundo a endocrinologista Dra. Amália Lucy Querino, nos casos de glicemias muito descontroladas e nos pacientes com mais de 60 anos é aconselhado individualizar caso a caso, pesando-se o risco-benefício da vacinação que pode até mesmo ser indicada após o melhor controle glicêmico.

Para a SBD, não há motivo para ter medo da vacinação em pacientes diabéticos, desde que sejam respeitadas as contraindicações gerais. Pelo contrário, este grupo de risco pode se beneficiar da vacinação de forma mais notável, porque há algum potencial para salvar vidas.

Além da vacina contra febre amarela, a SBD recomenda a imunização de pacientes portadores de diabetes mellitus contra outras enfermidades, tais como MMR (Sarampo, Caxumba, Rubéola), Varicela, Influenza, Pneumocócica, Hepatite A e B, Meningogócica e Herpes-zóster. “Muitos pacientes estão procurando o consultório para se informar sobre a vacinação para febre amarela, o que está sendo positivo, pois estou conseguindo mostrar a importância da vacinação para outras doenças, principalmente a vacina da gripe (Influenza) que deve ser anual e a vacina pneumocócica 23 valente, que protege das formas mais graves de pneumonia”, explica Dra. Amália Lucy.

A médica salienta ainda que quem vai viajar para fora do Brasil, em áreas que precisam do certificado internacional, precisa tomar a dose completa da vacina, e não a fracionada, que está sendo fornecida amplamente nessa campanha vacinal e confere uma proteção temporária. Para isso, é necessário agendar sua visita a uma unidade de saúde para tomar a dose completa ou se vacinar em uma clínica particular, com antecedência mínima de 10 dias da viagem.

Serviço: Amália Lucy Querina – Clínica Geral e Endocrinologista – Professora da Faculdade de Ciências Médicas IPEMED – Currículo lattes: http://buscacv.cnpq.br/buscacv/#/espelho?nro_id_cnpq_cp_s=6113926879581707

Verônica Pacheco
Jornalista MTB4756-PR
41 3209-8542 / 21 9.6431-9000

redacao@todacomunicacao.com.br

Farmácia de Plantão - 24 de janeiro

  • Minas Pharma – Shopping
  • 3331-5001
    Rua Amaral Franco, 3
    Centro – Manhuaçu

  • Permebem – Baixada
    3331-5289
    Av. Salime, 308
    Baixada – Manhuaçu

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Casos de dengue crescem no estado. Veja números de Manhuaçu

Balanço da Secretaria de Estado da Saúde aponta avanço de quase três vezes mais de registros da doença desde a segunda-feira passada. Chikungunya também cresceu

Os casos prováveis de dengue em Minas Gerais quase que triplicaram em apenas uma semana. Na segunda-feira passada, boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) apontava para um total de 476 pessoas infectadas em 2018. Na segunda-feira, já somavam 1.204 registros da doença. 

Embora, até o momento, seja o janeiro com menor número de contaminações dos últimos nove anos, a população não deve baixar a guarda no combate aos focos do Aedes aegypti. O mosquito é o transmissor da enfermidade, da chikungunya, do zika vírus e, em áreas urbanas, da febre amarela.

Até o momento, há um óbito em investigação para dengue este ano. Em 2017, foram confirmadas 15 mortes pela doença, sendo que em janeiro eram 4.815 casos e ao final do ano somavam 28.431 pessoas infectadas. Porém, foi em 2010 que a dengue teve um surto, com 212.543 registros.

Já a febre chikungunya também apresentou crescimento expressivo no comparativo do balanço divulgado hoje pela SES-MG e o anterior. De 67 notificações da doença, agora já são 219 casos prováveis. Não há registro de mortes. Em 2017 foi o ano com maior número de pessoas 
provavelmente infectadas pela chikungunya, um total de 16.728, com 13 óbitos, superando todas as marcas anteriores no estado.

Nas últimas quatro semanas, entre 17 de dezembro e 13 de janeiro, Minas apresentou um município em média incidência de casos prováveis de chikungunya, 36 em baixa incidência e nenhum município em alta e 816 estão sem registro de casos prováveis.

Já o zika vírus, somam seis casos este ano. Em 2017 foram registrados 755 casos prováveis da doença, sendo 138 em gestantes. Desse total, 74 gestantes tiveram confirmação pelo critério laboratorial.

Manhuaçu

Em Manhuaçu o trabalho de conscientização e em campo das equipes do Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde tem apresentado resultados favoráveis.  Nas  últimas quatro semanas foram notificados quatro casos suspeitos de dengue, sendo que um deles foi confirmado. Há também o registro de um caso suspeito de chikungunya e outro de zika, mas ambos sem confirmação laboratorial.

Nesta semana foi iniciada uma campanha publicitária no rádio para orientar e convocar a população para que esta desempenhe seu papel no combate ao Aedes aegypti, transmissor das referidas doenças.



Farmácia de Plantão - 23 de janeiro

Farmácia do Povo
3331-1960
Rua Amaral Franco, 146
Centro – Manhuaçu

Manipular
3331-3678
Rua Antônio Welerson, 89

Centro – Manhuaçu

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Especialistas não acreditam em epidemia urbana de Febre Amarela

O aumento de casos de febre amarela, com pessoas se contaminando nas franjas de matas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, reacende um velho medo que surge a cada novo ciclo: a febre amarela pode voltar a ser uma doença urbana? A possibilidade existe, mas é muito pequena. É o que defendem especialistas com base em pesquisas sobre a evolução da epidemia e a biologia do vírus e dos mosquitos transmissores.

O ressurgimento da transmissão urbana, ou seja, por mosquitos que vivem na cidade, como o Aedes aegypti, depende basicamente de três condições: ter muita gente contaminada em estado de viremia (com a presença do vírus circulando no sangue), vivendo em uma área onde haja uma população muito grande de mosquito e com capacidade de transmitir o vírus da febre amarela.

As longas e demoradas filas em busca da vacina na última semana podem até dar a sensação de que esta é a situação atual, mas os pesquisadores são categóricos: não é.

Para começar, a população de mosquito, por mais que traga uma série de problemas – vide as epidemias de dengue, zika e chikungunya dos últimos dois anos -, é considerada pequena para a febre amarela.

“Na época em que a febre amarela era exclusivamente urbana (até o começo dos anos 1940), a densidade de mosquitos nas cidades era muito maior. O necessário para ter a transmissão urbana seria ter pelo menos o dobro do que temos hoje”, explica o virologista e epidemiologista Renato Pereira de Souza, pesquisador científico do Instituto Adolfo Lutz.

Todos os casos registrados nas últimas décadas foram e são exclusivamente do tipo silvestre. A contaminação ocorre quando uma pessoa sem vacina entra em área de floresta, como a região da Cantareira, na zona norte de São Paulo, ou está em um local rural próximo de uma mata e é picada por um mosquito silvestre que só vive ali. Esses insetos podem até voar em áreas urbanas contíguas a parques, mas nunca irão para dentro das cidades (veja página ao lado).

Nas cidades, a transmissão caberia ao Aedes. Mas o mosquito que circula nas cidades brasileiras, apesar de ser capaz de transmitir a febre amarela, não é tão competente assim como vetor do vírus. Então seriam necessários muitos mosquitos para impulsionarem uma epidemia.
Até as décadas de 20 e 30, as variantes de Aedes que existiam no Brasil eram de origem africana, essas sim bem aptas a transmitir o vírus. Mas elas foram erradicadas. A variante atual é asiática menos capaz.

Isso se soma ao fato de que há um controle do vetor nas cidades, como lembra Pedro Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas. “Embora (com esse controle) não se consiga impedir uma epidemia de dengue, zika ou chikungunya, conseguimos evitar a transmissão humana do vírus da febre amarela. No Aedes aegypti, o vírus não se replica de forma tão eficiente quanto nos outros três. Tanto é que os índices de infestação no Brasil costumam ficar em 5%, chegando no máximo a 10% em alguns locais. Esses números nos dão quase a certeza de que não teremos um surto de febre amarela urbana.”

Trabalho divulgado no ano passado por pesquisadores dos Institutos Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e Evandro Chagas, para avaliar o risco de reurbanização da doença, mostrou que, em laboratório, o Aedes aegypti, ao ser alimentado com sangue contaminado, teve o vírus detectado em sua saliva 14 dias depois. Esse é o principal indicador do potencial de transmissão da doença.
Mas na vida urbana, outras coisas estão acontecendo, como a ocorrência de outros vírus, que se saem muito melhor dentro do Aedes. “O vírus da chikungunya é o que tem a maior facilidade. Ele se replica mais rapidamente e, em três dias, já estava na saliva do mosquito. O da dengue leva cerca de uma semana. E o da zika e da febre amarela, em torno de 12 dia”, comenta Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC.
Fator humano

O terceiro item da fórmula é a quantidade de pessoas em viremia. “No ser humano, o vírus da febre amarela só fica circulando no sangue – que é quando ele pode ser transmitido ao mosquito -, por um período de dois a quatro dias. Logo após a pessoa se contaminar ou quando ela já está em um estado mais crítico, isso não ocorre”, explica Souza.

“Por isso se diz que a transmissão da doença é um fator populacional. Não vai ocorrer tendo uma pessoa infectada ao lado de um mosquito. É preciso ter várias pessoas infectadas, com viremia e expostas a uma quantidade grande de mosquitos que vão transmitir para uma população suscetível. São várias etapas que têm de acontecer simultaneamente”, diz.

E com a vacinação em massa, mesmo que fracionada, esse lado da equação tende a diminuir ainda mais. Um exemplo disso ocorreu em Assunção, no Paraguai, em 2008, quando houve um pequeno surto de febre amarela na região metropolitana. “Vacinando a população rapidamente, eliminando criadouros e borrifando mosquitos adultos, o vírus foi debelado e o aumento de casos, detido”, conta Vasconcelos.


Informações Agência Estado

Farmácia de Plantão - 22 de janeiro

  • Drogahemil
  • 3331-1380
    Rua Amaral Franco, 156
    Centro – Manhuaçu

  • Permebem Petrina
    3331-1530
    Avenida Prof. Joventino Nunes
    Petrina – Manhuaçu

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

CMS volta a se reunir em fevereiro

O Conselho de Saúde de Manhuaçu, informa por meio de sua presidência, que como acontece há anos, no mês de janeiro não haverá reunião de seus membros.

A próxima reunião acontecerá no mês de fevereiro de 2018.

Farmácia de Plantão - 17 de janeiro

  • Drogaria Reis
  • 3331-4155
    Av. Getúlio Vargas, 878
    Coqueiro – Manhuaçu

  • Farmácia São Lourenço
    3331-1555
    Praça 5 de Novembro, 364
    Centro – Manhuaçu

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Minas Gerais tem 4,4 notificações de chikungunya por dia

Em meio o aumento de casos de febre amarela em Minas Gerais, outra doença segue preocupando: a febre chikungunya. As notificações da enfermidade, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, se multiplicam a cada semana. Somente nos primeiros 15 dias de janeiro já são 67 casos prováveis da moléstia, uma média de 4,4 por dia. Não há nenhuma morte sendo investigada.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgados na segunda-feira, 15/01, mostram o avanço da doença. No último levantamento apresentado pela pasta, em 8 de janeiro, eram 9 notificações registradas. Em sete dias, o aumento foi de 58 casos prováveis. Mesmo com a alta, segundo a SES, nas últimas quatro semanas 39 cidades mineiras apresentaram baixa ou média incidência de casos prováveis de chikungunya. A doença não foi computada em 814 municípios.

Em 2017, Minas Gerais viveu seu pior ano de infecção da febre chikungunya. Foram registrados 16.789 casos prováveis da doença e as primeiras mortes da história da enfermidade no estado, 13 no total. Dez ocorreram em Governador Valadares, uma em Central de Minas, ambas na Região do Rio Doce, uma em Ipatinga, no Vale do Aço, e outra em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.

Historicamente, a maioria dos casos prováveis de chikungunya são registrados nos primeiros meses do ano, entre janeiro a abril. Por causa disso, a atenção tem que ser maior no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. Esse período coincide com o de proliferação do inseto.

A chikungunya é uma doença viral causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae, e pode ser disseminada, como ocorre no Brasil, pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, também transmissores da dengue, da zika e da febre amarela. Na fase aguda, os sintomas se manifestam entre dois e 12 dias. Os principais são febre alta, acima de 39 graus, de início repentino, dor muscular, erupções na pele, conjuntivite e dor nas articulações, que podem se manter por um longo período. A orientação das autoridades de saúde para quem apresentar manifestações compatíveis com a virose é procurar a unidade básica de saúde mais próxima e não usar medicamentos sem indicação médica.

Dengue

Nos primeiros 15 dias deste ano já foram registrados 476 notificações de dengue. No ano passado, foram 29.107 casos prováveis da doença, sendo 15 mortes confirmadas em decorrência da moléstia. Os óbitos eram de residentes de Araguari, Arinos, Bocaiúva, Capim Branco, Curvelo, Ibirité, Leopoldina, Medina, Monsenhor Paulo, Patos de Minas, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, São José do Divino, Uberaba e Uberlândia.


Informações Uai.com.br

Farmácia de Plantão - 16 de janeiro

Drogaria Bom Pastor
3332-2140
Av. Barão do Rio Branco,110, Loja 03
Baixada – Manhuaçu
Drogaria Pacheco
3332-2296
Praça 5 de Novembro, 384
Centro – Manhuaçu